1. Os Anos
perdidos de Jesus- Por onde Jesus andou e a nós não foi dado a conhecer? O que
Jesus andou fazendo em sua juventude e nós não sabemos? Por que a Bíblia
escondeu tantos anos da vida de Jesus?
Excurso: A juventude
de Jesus
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O santo jovem que possuiria tantos nomes não havia atingido
ainda três décadas de vida possuía uma larga vastidão de sabedoria que
discorria séculos e milênios além da época que ele vivia. Jesus foi uma criança
prodigiosa, mas jamais deixou de ser uma criança.
Como poderemos falar de alguém que até a própria Bíblia
escondeu parte da sua vida? Isso nos deixa em um caminho de incertezas, por que
nessa jornada em busca dos anos perdidos de Jesus poderemos ser facilmente
surpreendido com alguma coisa mesmo que mínima a respeito de seu passado. E
então partimos aqui em busca daquilo que foi deixado para trás por um motivo ou
outro, mas os mínimos detalhes da vida de Jesus é mais importante do que coisa
alguma nesse universo tão imenso. Nada confirmado na Bíblia nem nos livros
históricos acerca da juventude de Cristo.
Ainda que digam-se que existem documentos no Tibet, de que
ele tenha passado pela Índia, Pérsia e nações vizinhas pregando sua mensagem
sobre o reino de Deus, e também para aperfeiçoar técnicas meditativas. Se ele
passou por ali como dizem tais documentos, ele pregou para hindus,
zoroastristas, jainistas e budistas. Documentos como esses não foram vistos por
ninguém o que supõem-se que seja mais uma investida de alguma mente insana que
tem por objetivo criar uma fantasia que tenha por protagonista a pessoa de
Jesus Cristo.
Jesus realmente só apareceu no cenário social para
revolucionar os sistemas aos trinta anos, e ele levou uma mensagem sobre o amor
em sua mais pura essência, já que ele não falou sobre um amor melancólico, mas
um amor dinâmico e inteligente, mas ao mesmo tempo de uma simplicidade intensa
de verdade.
Tudo o que se sabe sobre a juventude de Jesus é o fato de
ele ter vivido uma vida de completa dedicação ao Pai e de intensos períodos de
preparação como ser humano que ele também era, para a sua tão perfeita missão
que tinha por objetivo levar libertação, mais que politica ou social para a
nação de Israel: Ele veio para libertar
uma criação do jugo espiritual do pecado!
Sempre houve uma ala esquerdista do cristianismo que surge
com ideias para desviar a fé dos seguidores de Jesus no decorrer dos anos desde
que ele nasceu, sofreu e morreu por nós.Por volta dos anos 50, 60 d. C quando o
evangelho chegou no extremo oriente por intermédio de Dídimo Judas Tomé, o
famoso Tomé dos discípulos de Jesus, ele que levou as boas novas aos hindus,
budistas e jainistas e zoroastristas e com o passar dos anos a história foi
sendo recontada e fatos da história real foram sendo excluídos e novas versões
foram surgindo até que veio as versões registradas nos documentos do Tibet pelo
russo Nicholae Notovitch no séc. 19. Assim como os documentos achados perto da
cidade de Nag Hammadi no Egito, que foram documentos adulterados e veiculados
pelos gnósticos que acabaram re-inventando uma nova história já que eles eram
inconformados com a nova mensagem que estava surgindo contada por homens
iletrados que foram seguidores de um homem chamado Jesus da cidade de Nazaré.
Então criaram novas versões para histórias reais, só para dividir o povo.
Fica para todos nós os conselhos de Paulo para Timóteo:
Permaneça em tudo aquilo que tu aprendestes desde tua infância, que para que
sejais deveras sábio só em Cristo Jesus que te concede salvação pela tua fé.
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2- A fuga para o
Egito e a volta- Mt. 2. 13- 23
A história aqui contada é um eco do que havia acontecido nos
dias de Moisés. Só os personagens mudam nessa nova versão da história. Herodes,
o louco infanticida, ficara perturbado quando os reis magos, membros de uma
linhagem religiosa de alto escalão da região que hoje é conhecida Irã, que na
época era chamada Pérsia, eram especialistas na astrologia ( que na época era
uma ciência pura, e nada tinha a ver com a ciência de hoje que um ramo do espiritismo
) medicina e ciências naturais. A visita desses reis magos não ocorreu quando
Jesus ainda estava na manjedoura como é mencionado em obras de artes e nas mais
diversas interpretações, mas quando Jesus estava entre 40 dias e dois anos de
idade segundo o relato em Mt. 2. 16. Os
magos passam por Herodes e contam sobre o nascimento do menino que seria rei
dos judeus, Herodes em seu ciúme doentio, decreta uma ordem de infanticídio, que mate a todos pequeninos
de idade inferior a dois anos. Inocentes mortos por causa da insanidade de
Herodes, cumprindo a profecia de Jeremias 31. 15.
Ramá era uma vila de aproximadamente 8 km de distância do
norte de Jerusalém e se tornou um campo de concentração dos prisioneiros no
período de antecipação do exilio babilônico. Raquel era a esposa mais amada de
Israel, e agora se lamenta pelos seus filhos que foram levados cativos pela
Babilônia. No novo testamento, Mateus assimila essa profecia com o tal
infanticídio causado por Herodes.
A família de Jesus era de baixa renda social. O sacrifício
de um par de rolinhas indica que sua família era pobre. De acordo com a lei
citada em Lv. 12. 8; mas isso não quer dizer que o Pai faz distinção entre
pobres e ricos, mas é que na maioria das vezes os ricos são injustos e soberbos
e os pobres vítimas de golpes como esses, e Jesus viveu uma vida justa, nem
sendo rico e nem pobre mas tendo o que agradecer pelo que já tinha recebido do
Pai e sentindo-se grato por aquilo que viria a sua mão.
Como já vimos essa história é um eco do fato ocorrido nos
dias de Moisés, de modo que, da maneira que Deus preservou Moisés da morte,
tendo o escolhido para ser libertador de Israel da servidão do Egito, agora,
Deus trabalha por trás das cortinas para preservar o seu Filho da perseguição e
morte guiando-o junto com sua família instituída para o Egito, o lugar de
refugio do povo de Deus.
Foi para o Egito que Abrão se dirigiu logo quando foi
deserdado por seu Pai e lá cresceu abundantemente, assim como foi para o Egito
que os filhos de Israel correram quando o mundo enfrentava uma fome terrível e
lá cresceram poderosamente. E foi para lá que o Pai guiou o seu Filho para
preservá-lo da morte. O profeta Oséias profetizou acerca do acontecimento que
estamos analisando agora em Os. 11. 1.
Os profetas falam acerca de coisas que nem eles mesmos
entendem. Como o profeta Oséias mesmo fala, o profeta é um homem insensato, um
homem de espírito é considerado como louco. Como judeu, ele falou isso, sobre a
infância de Israel, e ele tina na sua mente o nascedouro da nação que ele
pertencia, quando chegaram ao Egito em número de setenta pessoas, e chegaram a
casa de mais de três milhões de pessoas, e foram então nesse período de
quatrocentos e trinta anos cruelmente torturados e maltratados, e quando eles
sentiram a ferida arder clamaram intensamente ao Deus de Abraão, de Isaque e de
Jacó e dos mais altos céus foram ouvidos e Deus desceu dos Céus para visitá-los
e escolheu Moisés para ser intermediador entre Deus e o seu povo. Era isso que
Oséias pensava quando falou essas palavras, mas Deus não se referia
simplesmente a isso, suas palavras eram como setas para um futuro que existia
apenas para Ele, Ele se referia ao seu
Filho Unigênito, que seria guardado no Egito e depois voltaria de lá.
Belém não era uma cidade grande, havia naqueles dias em
Belém aproximadamente dois mil habitantes, de modo que número de crianças
mortas seria de aproximadamente cem crianças. A José, pai de Jesus foi dada
duas revelações nos versículos 12 e 22 o que demonstra o amor zeloso do Pai por
seu Filho. Ele então foi e habitou nas regiões da Galiléia para que então se
cumprisse mais uma das palavras proféticas da parte do Espírito por meio dos
homens que Jesus Cristo seria chamado de nazareno.
3- O menino Jesus
no meio dos doutores no templo- (Lc. 2. 39)
Quem suportaria trabalhar com as armas que um dia o mataria?
O jovem Jesus trabalhou arduamente com martelos, pregos, madeira, que um dia
seriam usados para destruí-lo. O jovem Jesus manipulava diariamente pregos,
madeira, martelos, ao pregar um prego em alguma madeira ele sabia que um dia
alguém rasgaria seu pulso com um prego daquele. Diante de tal tese apresentada,
isso indica que Jesus desde sua tenra infância era uma criança prodigiosa de
verdade, por que só um ser humano prodigioso pode proteger seus sentimentos e
emoções a esse ponto. O martelo que ele usava golpeava a madeira mas não
atingia seus sentimentos.
Jesus foi um exímio observador da vida. Por isso na sua vida
adulta ele silenciou seus detratores sem dizer palavra alguma, com simples
frases ele desarmava seus acusadores, com uma visão que transcendia seu
horizonte ele causava uma revolução da mente de todos aqueles que o ouviam,
seus algozes, discípulos ou simplesmente seguidores. Suas histórias eram
trabalhadas, assim como o ourives trabalha o ouro para uma bela arte, Jesus
fazia assim também para contar suas histórias. Só uma mente excelente dizia com
simplicidade e efeitos poderosos: “E o
semeador saiu a semear”. Palavras simples mas com um efeito glorioso que
revolucionava a vida de todo aquele que entendia suas mensagens.
Como um homem Jesus crescia de maneira natural, cresceu
fisicamente e mentalmente, amadureceu e se desenvolveu como um humano comum.
Pela graça de Deus ele crescia em sabedoria, e assim sendo era ele perfeito
diante de Deus. Jesus não nasceu já completamente desenvolvido como homem, ele
foi progredindo aos poucos, ele cresceu e se desenvolveu como cada um de nós.
Embora Jesus fosse o homem mais sobrenatural que permeou
pelas ruas da existência humana, ele amava a naturalidade. Ele valorizou até
seu último suspiro o fato de ser humano. Ele considerava cada pessoa especial.
Todos eram belos diante de seus olhos, abraçava as crianças e convidava todos
os adultos a serem pequenos alunos na escola da vida.
Mesmo que a natureza divina de Jesus seja inseparável da sua
humanidade ele escolheu ser humano em cada circunstância da vida e viveu e vive
como tal. Ele viveu como um homem que jamais abandona a arte de amar, daí tem
origem seu nome Emanuel que significa, Deus conosco. Jesus é completamente
humano, mesmo ele sendo também totalmente Deus, e em nenhum momento ele
aproveitou sua natureza divina para fazer nada. Ele andou sobre as águas mas
jamais desfilou pela praia, teve a visita de Elias e Moisés mas nunca citou
essa experiência em seus sermões, Ele viveu um relacionamento puro com o Pai da
maneira que o Pai anela que cada ser humano viva com Ele. Jesus foi o primeiro
a levar essa verdade a sério e conheceu os mínimos detalhes dessa sagrada
experiência. Foi o primeiro a colocar a vida de Deus dentro da vida dele, o
primeiro a acreditar no amor do Pai, na bondade do Pai, sem considerar
aparências ou consequências.
Ele realizou grandes feitos, curou cegos, acalmou as
tormentas, passeou sobre as águas, multiplicou pães e peixes, ressuscitou os
mortos, transformou a água em vinho, mas tudo isso ele fez como um humano comum
que vive uma vida completamente dependente de Deus e que acredita na
onipotência Dele.
Ele repousava em seu relacionamento com o Pai e assim nessa
comunhão, melhor dizendo, comum-união, ele expressava o coração do Pai em
qualquer circunstância determinada, daí quando olhamos para Jesus ele parece
com Deus, e é, por que Deus está nele. E é dessa maneira que o Pai quer que
vivamos, uma vida a partir da vida Dele. É assim uma vida abundante.
4- A fase de
apagão- dos 12 aos 30 anos.
Entre Mateus 2. 52 e 3. 1 existem um intervalo de
aproximadamente 18 anos, que é o período de apagão da sua vida, não existem
fatos desse período, apenas hipóteses. De acordo com Mt 13. 55 e Mc 6. 3 Jesus
cresceu em uma família numerosa e seu pai era carpinteiro e ele aprendeu o
mesmo oficio do pai. A tradição judaica nos diz que José tenha morrido antes de
Jesus iniciar seu ministério público, e ele sendo então o filho mais velho
tenha trabalhado e sustentado a casa naquele período.
O oficio do carpinteiro era amplo, embora fosse
desconsiderado por muitos. Incluía a fabricação de objetos, consertos e a
construção de ferramentas agrícolas, como arados e jugos. Como carpinteiro ele
treinava a arte de criar e ser um exímio escultor da alma humana. Tal como uma
obra de arte feita na madeira em sua mente ele formava obras perfeitas e
arquitetava os mais esplendidos planos de resgate da humanidade. As mão que
criou os mais altos cedros, figueiras e videiras, agora forja objetos de
madeiras e logo depois seriam essas mesmas mão que tocaria um leproso e um
caixão e em seguida seria ferida por cravos em um ato de tortura até a morte em
uma cruz, por amor de cada um de nós, por que todos nós somos especiais para
ele.
5- O início do ministério
de Jesus-
Alcançando a idade de 30 anos, Jesus iniciou seu ministério
público. Haja visto, a idade de trinta anos tem muito significado para a
cultura judaica. Analisando as sagradas escrituras nós vemos que a idade de 30
anos é um período de honra, já que José se tornou governador do Egito aos 30
anos, Josué se tornou o líder do povo de Israel na conquista da terra prometida
aos 30 anos e Davi se tornou rei de verdade sobre todo Israel aos 30 anos.
Então concluímos que a o número 30 é um símbolo de iniciar um período de honra.
Jesus era pleno por que em viver uma vida completamente a
partir da vida do Pai, ele conhecia muito bem o tempo certo de agir, deixar uma
margem e chegar a outra, ele sabia o tempo certo de iniciar um novo ciclo em
sua vida, já que ele não sabia apenas o tempo chronos que é o tempo do homem,
ele também conhecia o tempo kairós, que é o tempo de Deus. Conhecendo ele pois
o tempo de Deus ele partiu para o que finalmente o aguardava mais a frente. No
tempo certo ele se despediu de sua mãe, irmãos e amigos e partiu para a missão
que ele de fato tinha que executar.
Jesus foi feliz por que ele sabia o tempo certo
e por que ele praticava a arte do amor pleno e sabia muito bem o que significa
a expressão “desapego”. Seus passos foram firmes, como aquele que cruza os
campos ele partiu tal como a história do semeador que ele um dia contaria. E lá
foi ele levar as sementes da vida para uma criação morta.
Nesse período o primo de Jesus, chamado de João que mais
tarde conquistou o codinome de batizador, ou, Batista já era um pregador de
sucesso, por causa de sua mensagem forte, vestes diferentes e nutrição um tanto
estranha. Suas vestes de pelos de camelo e cinturão de couro transpassado no
peito, já declarava seu
oficio profético, de modo que os profetas tinham uma vida desapegada da rotina
dos demais, afim de viverem somente para Deus. Suas vestes denunciava sua
vocação, já que se vestir de pele de camelo ou qualquer outro animal era
considerado um ato de humildade e simplicidade extrema,