26 outubro 2011

DISCURSO DE UMA MENTE MILIONARIA

PARTE 1
O seu modelo de dinheiro
Vivemos num mundo de dualidades. Alto e baixo, claro e escuro, quente e frio, rápido e lento, direita e esquerda são alguns exemplos dos milhares de pólos opostos com que convivemos. Para que um pólo exista, é necessário que o outro exista também. É possível haver um lado direito sem que haja um lado esquerdo? Sem chance.
Portanto, se existem regras "externas" para o dinheiro, há também regras "internas" para ele. As primeiras envolvem aspectos essenciais, como conhecimento comercial, administração financeira e estratégias de investimento.Mas não menos fundamental é o jogo interno. Vou fazer uma analogia com um carpinteiro e as suas ferramentas. Ter as mais modernas ferramentas é indispensável para ele, porém ser um carpinteiro de primeira categoria, capaz de utilizá-las com a habilidade de um mestre, é ainda mais importante.
Eu sempre digo: não basta estar no lugar certo na hora certa.Você tem que ser a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa.
Quem é você, então? Como você pensa? Quais são as suas crenças? Quais são os seus hábitos e as suas características? Qual é a sua opinião sobre si próprio? Quanta confiança você tem em si mesmo? Como é o seu relacionamento com as pessoas? Até que ponto você confia nelas? Você realmente acredita que merece ser rico? Qual é a sua capacidade de agir apesar do medo, da preocupação, do incômodo, do desconforto? Você consegue ir em frente mesmo quando não está disposto a fazer isso?
O fato é que o seu caráter, o seu pensamento e as suas crenças são os fatores que determinam o seu grau de sucesso.
Stuart Wilde, um dos meus escritores favoritos, apresenta a questão da seguinte maneira: "A chave do sucesso é despertar a própria energia, pois isso atrairá as pessoas até você. E, quando elas aparecerem, fature!"

PRINCÍPIO DE RIQUEZA
Os seus rendimentos crescem na mesma medida em que você cresce!
Por que o seu modelo de dinheiro é importante?
Você já ouviu falar de pessoas que "desabrocham" financeiramente? Já notou que alguns indivíduos ganham rios de dinheiro e depois perdem tudo, ou começam aproveitando uma excelente oportunidade e, em seguida, deixam o bolo desandar? Agora você sabe qual é a verdadeira causa desse problema. Por fora, parece má sorte, uma oscilação na economia, um sócio desonesto, seja lá o que for. Por dentro, porém, a questão é outra. É por esse motivo que, se uma pessoa ganha muito dinheiro sem estar interiormente preparada para isso, o mais provável é que a sua riqueza tenha vida curta e ela acabe sem nada.
A maioria das pessoas simplesmente não tem capacidade interna para conquistar e conservar grandes quantidades de dinheiro e para enfrentar os crescentes desafios que a fortuna e o sucesso trazem. É sobretudo por causa disso que elas não enriquecem.
Um bom exemplo são os que ganham em loterias. As pesquisas mostram continuamente que, seja qual for o tamanho do prêmio, a maior parte desses felizardos acaba voltando ao seu estado financeiro original, isto é, a ter a quantidade de dinheiro com a qual conseguem lidar com mais facilidade.
No caso de quem enriquece pelo próprio esforço ocorre exatamente o contrário. Repare que, quando um milionário desse tipo perde a fortuna, geralmente ele a refaz em pouco tempo. Nesse aspecto, Donald Trump é um ótimo exemplo. Ele tinha bilhões de dólares e perdeu cada centavo. Dois anos depois, recuperou tudo e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É simples. Pessoas assim podem perder todo o dinheiro que possuem, mas jamais perdem o ingrediente mais importante do seu sucesso: a mente milionária. No caso de Trump, a sua mente bilionária, é claro. Você já percebeu que ele nunca poderia ser apenas um milionário? Como você acha que ele se sentiria a respeito do seu sucesso financeiro se o seu patrimônio líquido fosse de US$ 1 milhão? Provavelmente, arruinado, um completo fracasso financeiro.
Isso acontece porque o "termostato" financeiro desse empresário está regulado para produzir bilhões, e não milhões. Algumas pessoas têm um termostato financeiro programado para gerar milhares, e não milhões; outras têm um termostato ajustado para criar algumas centenas. Finalmente, existem aquelas cujo termostato financeiro está condicionado a funcionar abaixo de zero - elas estão congelando e nem sabem por quê.
A realidade é que a maior parte das pessoas não atinge o seu pleno potencial, não é bem-sucedida. As pesquisas mostram que 80% dos indivíduos jamais serão financeiramente livres como gostariam e 80% deles nunca se considerarão de fato felizes.
O motivo é simples. As pessoas, na sua maioria, agem de forma inconsciente. Quase dormem no ponto - trabalham e pensam num plano superficial da vida, baseadas somente no que vêem. Elas vivem estritamente no mundo visível.

25 outubro 2011

Você tem que encontrar o que você ama

tres historias por S. J

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.

15 outubro 2011

NO TEMPO CERTO

De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa.

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja
agora lendo estas linhas.
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda.
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

pensamentos que ajudam a amar a vida

Sempre é preciso saber
quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela
mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria
e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos,
fechando portas,
terminando capítulos,
não importa o nome que damos.
O que importa é deixar no passado
os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada
desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo
se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo
que não dará mais um passo
enquanto não entender as razões
que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude
será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã...
Todos estarão encerrando capítulos,
virando a folha,
seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo
no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará:
não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados
ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem
noite e dia
uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam
e o melhor que fazemos
é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante
(por mais doloroso que seja!)
destruir recordações,
mudar de casa,
dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível
é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração
e o desfazer-se de certas lembranças
significa também abrir espaço
para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando
nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional
e assistir sempre ao mesmo programa,
que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando
e nada mais.

Não há nada mais perigoso
que rompimentos amorosos que não são aceitos,
promessas de emprego
que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas
em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo
é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou,
jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época
em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível,
um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio,
pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.

Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente
aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Tabernáculo Metropolitano: Breve Histórico

Tabernáculo Metropolitano
Metropolitan Tabernacle
Pórtico original do Tabernáculo
Pórtico original do Tabernáculo
LocalLondres
RegiãoElefanth & CastelNewginton
PaísReino Unido
ReligiãoBatista
Ano deconsagração1861
ArquitetoWilmer Wilmer Pocok
Início da construção1859 (primeira construção)
Fim da construção1957 (última e atual construção)
Página webSite Oficial
Tabernáculo Metropolitano, (em inglês Metropolitan Tabernacle também chamado de Spurgeon's Tabernacle) é uma Igrejabatista em Elefanth & Castel, na cidade de Londres, na Inglaterra. Atualmente é pastoreada por Peter Master. O edifício atual, foi edificado em 1957, é o terceiro desde 1861. O edifício original foi construído no pastoreado de Charles Haddon Spurgeon[1].

Índice

 [esconder]

Os primeiros 200 anos

A Congregação batista reunida hoje no Tabernáculo Metropolitano começou a reunir-se por volta de 1650[1], 30 anos depois da partida dos pais peregrinos às Colônias Americanas, após o Parlamento inglês proibir, em abril de 1645, no reinado de Carlos Ireuniões cristãs independentes, Batistas e Quakers[2]. A Igreja reunia-se clandestinamente em algumas localidades, como eem Jac´´o Street, e em Kennington, na casa de uma viúva, Seu primeiro pastor foi Willian Riderde 1653 a 1665, quando provavelmente morreu pela praga de Londres desse ano.Em 1688, a lei de restrição de culto foi revogada, e a partir disso, a Congregação, sob a liderança de Benjamin Keach, que assumira o pastoreado nesse ano, estabeleceram a irmandande num local de culto próximo onde hoje é a Torre de Londres[1], Goat’s Yard Passage, Fair Street, Horse-lie-down, em Southwark.[2]
Benjamim Keach
Benjamin Keach foi pastor até 1704. Foi um eminente evangelista e pastor, que chegou a firmar e aderir a Confissão de Fé Batista de 1689, e pregou durante algum tempo em Buckinghamshire e Winslow. Sofreu perseguição e prisões por parte das autoridades conformista devido suas convicções batistas e contrárias ao batismo infantil, em especial com a publicação de um livro chamado o Instrutor dos Meninos. Keach morreu em 16 de julho de 1704, foi enterrado num cemitério batista em Soutweark. antes de seu falecimento, convidou seu genro, Benjamin Stinton, para assumir o pastoreado, e esse foi convidado e confirmado pela igreja; foi pastor da congregação de 1704 a 1718.Stinton tambem ajudou a criar um fundo batista de ajuda a ministros pobres.[2]
John Gill
Em 1718, John Gill foi convidado a assumir o pastoreado da congregação;[1] porem, ele não teve a unanimidade da congregação, e isso levou a Igreja a se dividir em dois grupos, um que se manteve, e outro que se reuniu em outro templo, com outro pastoreado, mas que futuramente extinguiu-se [2]. Já John Gill,foi ordenado em 22 de maio de 1720. Gill foi um dos mais eminentes calvinistas e um dos mais famosos teólogos do século XVIII, considerado o primeiro teólogo batista. É conhecido por ter sido em muitos aspectos um hipercalvinista. Porem, durante o ministério de Gill, a igreja apoiou fortemente a pregação de George Whitefield em Kennington Common, local onde em 1739, pregou vários sermões.
Especializou-se em Hebraico e línguas orientais. Em 1748, publicou uma exposição do Novo Testamento, e também outros livros, como "Corpo de divindade" e "Antiguidades Judaicas" . Em 1748, Gill foi agraciado com o grau honorário de Doutor em Teologia pela Universidade de Aberdeen. No seu pastoreado, em 1757 a congregação, necessária de maiores instalações, mudou-se para Carter-lane, em St. Olave’s Street, Soutwark. Nessa época, Gill escreveu uma declaração de fé e pratica usada para admissão de membros, que posteriormente não foi mais usada, sendo anexada a biografia de Charles Haddon Spurgeon.
John Rippon
Nos últimos anos do pastoreado, a frequência a Igreja caiu muito, mas mesmo assim, Gill recusou a ajuda d um co-pastor[2]. John Gill faleceu em 14 de outubro de 1771. Para substituir seu posto, John Rippon foi convidado. Ao fim de seu tempo de prova na Igreja, 40 pessoas, preocupadas com os métodos de Rippon e sua pouca idade, decidiram separar-se da congregação por não concordarem com o voto da maioria dos membros, [2]. Rippon propôs que, como esses irmãos procediam de acordo com suas consciência, que fundassem una nova Igreja e fossem despedidos com amor e oração; ajudou na construção da nova Capela, e ainda ordenou seu primeiro pastor, William Button.
John Rippon ficou bastante conhecido por compilar um hinário, chamando, em inglês, The Selection of Hymns from the Best Authors, Intended to Be an Appendix to Dr.Watts , vulgarmente conhecida como a Seleção Rippon , que fez muito sucesso, e foi reimpresso 27 vezes em mais de 200.000 cópias,e que Spurgeon usou durante seu ministério. Rippon em seu ministério abriu diveras asilos para viuvas, que ainda na época de Spurgeon estava em plena atividade.

New Park Street

New Park Street, em 1855.
Foi no pastoreado de John Rippon que, por ocasião da construção da Torre de Londres no terreno em Carter-Lane, a capela localizada nessa região foi demolida, e uma nova foi levantada, em New Park Street,Southwark, em 1833. Segundo Spurgeon, Se os diáconos levassem 30 anos para escolher um bom lugar para enterrar uma igreja, não teriam arranjado lugar melhor que esse[2]. Pelo que se consta, era uma região muito pobre, cheia de bares, fábricas, ruas estreitas e sujas, e uma ponte com um pedágio. Ainda mais, na maré alta do Tâmisa, a região era frequentemente inundada. Porem, o terreno era barato, e por essa necessidade, esse local foi escolhido para a obra. Tinha capacidade para 1200 pessoas sentadas e 300 em pé. John Rippon morreu em 1836. Em 1837, Joseph Angus foi ordenado pastor de New Park Street em seu lugar, ocupando esse posto até 1839, quando foi convidado para ser secretário da Sociedade Missionária Batista de Londres. Foi também diretor de Stepney College, escola batista de ensino, conhecida como Regent's Park College, e é parte da Universidade de Oxford. Deve-se Notar que curiosamente, Angus e Spurgeon se conheceram em 1852, e chegaram a marcar uma entrevista para a admissão de Spurgeon no seminário, mais por um desencontro, esse encontro nunca ocorreu. Spurgeon sentiu a direção divina de não entrar no Seminário, e posteriormente ocupou o pastoreado outra ocupado por Angus. Joseph Angus fez parte do comitê de revisão daKing James Version em 1881. Faleceu em 1902.
em 1841, James Smith assumiu o pastoreado vago de Angus, e o exerceu por 8 anos e meio. em 1851, William Walters assumiu o cargo, mas não permaneceu por muito tempo, demitindo-se por não ter a confiança do diaconato da Igreja. Nos anos 1840-1850, a frequência da Igreja decairá muito, a Igreja se apresentava numa condição fria espiritualmente.

Charles Haddon Spurgeon

Spurgeon pregando em New Park Street
em 1853, George Gold, participou de uma reunião da União das Escolas dominicais em Cambridge, e escutou pregar nessa ocasião o jovemCharles Haddon Spurgeon, com apenas 19 anos, pastor da Igreja Batista de Waterbeach. Gold informou sobre ele a Thomas Olney, diácono deNew Park Street, que estava à procura de um pastor para o cargo vago. Spurgeon foi convidado a pregar em Londres, pela primeira vez, em 18 de dezembro de 1853. Foi tão bem sucedido que voltou a ser convidado em 1º e 8 de janeiro, e no dia 29 de janeiro de 1854, quando a Congregação o convidou a ser provado por seis meses em vista de assumir o ministério. Porem, em 19 de Abril de 1854, a Igreja lhe convidou imediatamente. Spurgeon aceitou.
A pregação e a mensagem de Spurgeon atraiu muitos a New Park Street. Spurgeon tornou-se o pastor mais famosos de Londres. Logo, não suportava mais o numero de ouvintes. em 1855, New Park Street passou por reformas, e decidiu-se alugar o Exerter Hall, um salão público com capacidade de 5.000 membros, para as reuniões da congregação, até junho de 1855. Em 1856, tornaram a alugar Exerter Hall em janeiro e junho, devido a pressão dos multidões, por falta de espaço em New Park. Porem, os proprietários de Exerter Hall recusaram-se a alugar o salão por largos períodos para Spurgeon, afim que outras denominação o usassem. Foi necessário outro local para os cultos.

A tragédia do Surrey Garden Music Hall

Spurgeon pregando no Surrey Garden.
Surren Garden Music Hall tinha capacidade para 10.000 lugares, era o maior edificio público de Londres. Foi alugado pela congregação de New Park para os cultos vespertinos de domingo. Em 19 de outubro de 1856, com 7.000 pessoas presentes para a primeira pregação de Spurgeon, um princípio de tumulto causado por alguns baderneiros e falsos avisos de incêndio provocaram tal correria e pânico na multidão, que resultou em 28 feridos e a morte de 7 pessoas. Esse fato traumatizou Spurgeon profundamente. Foi posteriormente instituído um fundo de ajuda as vítimas. Desse fato, porem, em vista da necessidade de um local seguro e suficiente para abrigar as multidões de assistentes e ouvintes, a congregação de New Park Street decidiu iniciar um fundo para construção de um novo templo. Os serviços de Spurgeon e de New Park Street em Surrey Garden Music Hall ocorreram até 11 de dezembro de 1859.


A construção do Tabernáculo Metropolitano

Projeto original do Tabernáculo, com 4 torres.
Conforme a decisão adotada, um largo terreno em Newington, em Elefanth & Castel, foi adquirido, onde no momento era um espaço para prática de tiro ao alvo, e vários séculos antes fora um campo utilizado para o martírio de diversos dissidentes batistas. Em 16 de agosto de 1859, foi lançada a pedra fundamental do futuro edifício, juntamente com uma Bíblia e um exemplar da Confissão de Fé Batista de 1689. Para a construção do edifício, muitas coletas e e fundos foram realizados, e Spurgeon pregou em diversos lugares. Várias Igrejas e denominações ajudaram na edificação da Igreja, que em sua época, foi a maior Igreja Batista do mundo, influenciando muitos outros templos que forma construídos posteriormente ao redor do mundo.
O projeto do Tabernáculo foi encabeçado pelo arquiteto Willmer Willmer Pocok , que ganhou um concurso feito para tal obra. O projeto original incluía quatros torres em cada ângulo do Tabernáculo, mas elas foram retiradas para diminuir o custo da obra. O edifico foi construído de tal forma que a acústica do templo fosse favorável a voz de Spurgeon. Comportava 6000 pessoas sentadas.
Interior do Tabernáculo, em 1861.
Durante a construção, a congregação saiu do Music Hall, (que posteriormente foi destruído por um incêndio) e ocupou temporariamente o Exerter Hall, de novo, até 1º de março de 1861. A obra custou, na época, 31.332 libras esterlinas. Foi concluída em 1º de março de 1861, e dedicado em um dia de oração no dia 18. O primeiro sermão pregado por Spurgeon na Igreja foi no dia 25 de março, e o primeiro culto de domingo, dia 29. Cinco semanas foram dedicadas aos festejos da abertura, sendo que nas duas primeiras, várias palestras foram realizadas por vários pastores e igrejas não-conformistas diferentes.
Quanto a New Park Street, a antiga capela foi utilizada ainda por alguns anos como sede do Spurgeon College, e finalmente fechado, vendido e demolido em 1866.


O Tabernáculo pós Spurgeon: primeira metade do século XX

Thomas Spurgeon, filho de Charles, que sucedeu seu pai no pastoreado do Tabernáculo
Em 1888, a Igreja, apoiando a Charles Haddon Spurgeon em decorrência a Controvérsia do Declínio, desligou-se oficialmente da União Batista da Inglaterra, da qual fazia parte. multidões de pessoas afluíam ao local, tanto que em várias ocasiões, o próprio Spurgeon pedia aos membros regulares da congregação que cedessem seus lugares em benefício daquelas que não tinhan tido oportunidade de frequentar o Tabernáculo.
Spurgeon pregou no Tabernáculo Metropolitano até 1891; vários pregadores pregaram nesse edifício, dentre eles D.L.Moody, que influenciaria muitos pregadores posteriores a Spurgeon no Tabernáculo. Os sermões impressos de Spurgeon a partir dessa data passaram a integrar os volumes denominadosThe Tabernacle Metroplitan Pulpit. Spurgeon, já muito doente, convidou o pastor Presbiteriano Arthur Tappan Pierson para assumir seu posto temporariamente enquanto estava convalescente na França, porem, com a morte de Spurgeon em 31 de janeiro de 1892, Pierson continuou a frente do Tabernáculo. Spurgeon foi velado no Tabernáculo Metropolitano em fevereiro de 1892. Seu funeral contou com a presença do famoso compositor de hinos Ian Sankey. Pierson ficou a frente do serviços pastorais Tabernáculo ininterruptamente até junho de 1892, e James Spurgeon, irmão de Spurgeon, que era pastor de outra igreja batista e encarregado dos trabalhos e obras do Tabernáculo propôs que ele assumisse o pastoreado em definitivo, o que não aconteceu.
Thomas Spurgeon, um dos filhos gêmeos de Charles Spurgeon, foi chamado de seu trabalho pastoral na Nova Zelandia à Londres, e muitos membros do Tabernáculo quiseram que ele assumisse o cargo outrora ocupado por seu pai. Em março, em votação, Thomas foi convidado ao pastoreado, e James Spurgeon renunciou as suas funções, e Pierson encerrou seu ministério nessa Igreja, regressando ao Estados Unidos. Thomas Spurgeon foi eleito em 1894.
Thomas Spurgeon foi muito influenciado pelos métodos evangelísticos de D.L.Moody e de muitos pastores e pregadores evangelicais americanos, que em certa medida, utilizavam de alguns métodos evangelísticos aplicados por Charles Finney por volta de 1850; tanto que, nessa época, muito dessas práticas americanas foram implantados e executados no Tabernáculo, em detrimento da simplicidade dos cultos dominicais da época de Spurgeon, entre eles, "reuniões especiais" e "chamados do altar" etc
Em abril de 1898, o Tabernáculo Metropolitano foi destruído por um incêndio causado por um acidente em uma conzinha do local. O prédio foi totalmente consumido, só restando o pórtico frontal. Foi reconstruído e inaugurado em outubro de 1900. Em 1908, por motivos de saúde, Thomas Spurgeon renunciou ao pastoreado, assumindo em seu lugar o pastorArchibald G. Brown, que era amigo de Spurgeon. Em 1910, esse também renunciou, e assumiu o púlpito da Igreja o pastor americano Dr. Amzi Clarence Dixon, advindo da Igreja Moody, Chicago. Uma de suas primeiras mudanças foi a instalação de um piano no Tabernáculo, com fim de tocar musicas comoventes, alem de incentivar abertamente muitas reuniões de decisões por Cristo, reuniões pós culto, e várias práticas não usadas por Charles Spurgeon. Em 1918, vários irmãos da Igreja se mostravam insatisfeitos com as novidades e a baixeza doutrinaria de Dixon, o acusando de arminiano e de dominar a congregação ( alguns diáconos forma demitidos e forçados a renunciar) .Em 1919, Dixon, desgastado, renunciou, retornando aos Estados Unidos, e assumiu o pastoreado o pastor calvinista Harry Tydeman Chilvers de 1919 a 1935.
Púlpito do atual Tabernáculo Metropolitano

O terceiro Tabernáculo: os dias atuais

Em 1935, assumiu o pastoreado o pastor Dr. W Graham Scroggie. Em 1941, devido ao bombardeio alemão em Londres devido aSegunda Guerra Mundial, o Tabernáculo foi novamente destruído, só restando, novamente, do projeto original de 1861, o pórtico frontal. Seria totalmente reconstruído em 1957 (com um projeto arquitetônico diferente do original, e menor que o original) sobre o pastoreado de Eric W Hayden (que foi sucessor de Gerald B Griffiths, até 1954)
Dennis Pascoe foi pastor da Igreja de 1963 até 1970, quando Peter Master assumiu o pastoreado, e o mantêm até os dias de hoje. Ele resgatou muito do que foi ensinado por Spurgeon, e re-colocou em prática no serviço dominical, nas escolas dominicais, e nas ações evangelísticas.


Lista dos pastores do Tabernáculo Metropolitano

  • William Rider, c1653–c1665 (12 anos)
  • Benjamin Keach, 1668–1704 (36 anos)
  • Benjamin Stinton, 1704–1718 (14 anos)
  • Dr. John Gill, 1720–1771 (51 anos)
  • Dr. John Rippon, 1773–1836 (63 anoss)
  • Joseph Angus, 1837–1839 (2 anos)
  • James Smith, 1841–1850 (8 ½ anos)
  • William Walters, 1851–1853 (2 anos)
  • Charles Spurgeon, 1854–1892 (38 anos)
  • Arthur Tappan Pierson, 1891–1893 (Temporário, não eleito ao pastoreado - 2 anos)
  • Thomas Spurgeon, 1893–1908 (15 anos)
  • Archibald G. Brown, 1908–1911 (3 anos)
  • Dr. Amzi Clarence Dixon, 1911–1919 (8 anos)
  • Harry Tydeman Chilvers, 1919–1935 (15 ½ anos)
  • Dr. W Graham Scroggie, 1938–1943 (5 anos)
  • W G Channon, 1944–1949 (5 anos)
  • Gerald B Griffiths, 1951–1954 (3 anos)
  • Eric W Hayden, 1956–1962 (6 anos)
  • Dennis Pascoe, 1963–1969 (6 anos)
  • Dr. Peter Masters, 1970– a hoje