A vida de Jesus na terra foi completamente coberta por um manto de
relação plena entre ele e seu Pai no Espírito, em nosso mundo físico e
temporal, nos mostrando que é possível vivermos aqui nesse mundo e desfrutarmos
do deleite que há na plena intimidade com O Pai. O evangelho de João nos revela
que em momento algum o seu relacionamento pleno com O Pai e o Espírito ficou
para trás na encarnação, por que ele nos leva a entender que a encarnação é o
resultado da vida trina. Em Cristo Jesus, a trindade se tornou humana, ainda
que Deus tenha estado permanente envolvido com a sua criação de uma maneira ou
de outra, mas em Jesus eles se tornaram carne.
O ser de Deus agora não é apenas divino mas humano também. Essa é a Grande prova do amor divino pela
humanidade miserável.
Em Jesus a luz
da vida raiou na escuridão e as pessoas foram atraídas para ele. Ele agora anda
de cidade em cidade, a sua compaixão pelos necessitados é notória, e as suas
curas e ensinamentos fazem dele um homem conhecido, famoso, as multidões
corriam ao seu encontro, e ele se disponibilizou para ajudar os outros,
curando, libertando, levando vida nos vales de sombra e morte, e como qualquer
coisa em seu nascedouro é bonito, assim foi o ministério público de Jesus. Mas com
o passar do tempo um cenário novo foi sendo pintado.
O ministério
de Jesus expôs o ministério enfermo da religião de sua época. Em reuniões
secretas fizeram planos para tirar a vida de Jesus. ( João 7. 19, 32, 43-46 ;8.
3-6; 11. 46-57). Criticamos de maneira superficial os homens que se opuseram ao
ministério de Jesus. Mas como aceitar que um Deus totalmente santo se
compadeceria de tal maneira pela raça humana tão miserável? O cruel de tal
pensamento é o fato de que nós zombamos dele, sentenciamo-lo a morte de cruz. Nós
escolhemos Barrabás. Assassinamos o Filho Ungido.
Que visão
terrível o cosmos teve de testemunhar: O Criador condenado por sua criatura tão
vil. O Juiz do Universo foi julgado réu. Por isso, a terra tremeu, o sol virou
seu rosto. A natureza se escondeu em um luto atemporal.
A raça humana
está diabolicamente confusa e pervertida. Já não bastava Jesus ter de morrer,
mas tinha de ser de modo tão truculento? Aprendemos que o Pai o fez sofrer por
nosso pecado, mas eu acredito, que nós o fizemos sofrer por nosso pecado, não O
Pai, mas nós. A fúria que encheu os corações no alto do Gólgota não foi gerada
no coração do Pai mas nos nossos corações. Não foi O Pai que o condenou a
morte, mas a criação. A criação zombou dele, condenou ele, assassinou ele,
amaldiçoou ele.
Aqui faço uma
pergunta para todos vocês: Até onde a Trindade está disposta a ir para resgatar
essa humanidade tão cruel?
Quem é Jesus?
Vamos tentar
conhecê-lo um pouco mais, no decorrer desse ensaio, vamos tentar saber um pouco
através do seu Espírito quem ele é. De uma vez que O Espírito de Jesus está
conosco então podemos conhecê-lo i máximo que conseguimos.
Quando
ponderamos essa pergunta em nossa mente temos que voltar nossos olhos para o
que Jesus é de verdade. Analisando-o em uma corrente histórica, cientifica
filosófica, teológica, e pessoal. Não quero simplesmente entender Jesus, quero
aqui conhecê-lo por Seu Espírito.
O apóstolo
João em seu evangelho nos faz uma anunciação bombástica: Jesus é o Filho de
Deus que se tornou homem. Ele não foi um homem brilhante, que conseguiu um alto
nível de comunhão com Deus. Mas ele é o próprio Deus. O Filho Ungido do Pai,
vivendo uma vida no Pai, desfrutando de uma perfeita comunhão com O Pai, em
nosso mundo terreno, físico e temporal. A encarnação de Jesus é um grau de
plenitude de Deus, por que em Jesus, Deus se fez homem, habitou com os homens,
viveu como homem. A encarnação não é um capítulo da história de Deus, mas um
fato existencial. A encarnação na vida de Deus jamais acabará.
Jesus também o
Criador de todas as coisas. Quando unimos as três características de Jesus
chegamos a conclusão de que ele é o Criador de todas as coisas. Ele é o Filho
do Pai, o Ungido do Pai com O Espírito Sagrado, ele é O Criador. E aqui se
revela uma grande verdade para a humanidade. ( João 1. 1-4; Colossenses 1.
16-17; Hebreus 1. 1-3)
Todas as
criaturas espirituais e físicas são criadas em Cristo, por Cristo, para Cristo,
é Ele que as mantém vivas. Nele elas se mantém completas. Sem Ele nada pode
existir. Nenhum átomo, nem o cisco mais insignificante desse vasto universo
passaria a existir se não fosse Cristo. Se não fosse Cristo a criação passaria
a não existir.
Jesus, não se
separou da criação mesmo depois de tê-la criado, ele continuou envolvido nela
de alguma forma. Jesus é a fonte tanto da nossa criação como da nossa
continuação na existência. Ele é a palavra de Deus, por quem e através de quem
todas as coisas existem, e por meio dele o universo conhecido e desconhecido
está conectado, as coisas Divinas e humanas estão completamente unidas, então
lhes afirmo que o segredo da existências de todas coisas dependem dele, a base
de todas as coisas está nele. Essa é a extraordinária Glória: Jesus Cristo como
o centro de todas coisas.
Falar o nome
de Jesus Cristo é proclamar três verdades vinculadas no mundo terreno e no
mundo espiritual:
·
Filho
eterno do Pai
·
Ungido
Abençoado pelo Espírito de Deus
·
Criador
e Provedor de todas as coisas
Falar o nome
de Jesus é declarar: “ O Deus Trino, a raça humana e a criação não estão
separados mas plenamente unidos.” Em Jesus a raça humana foi unida outra vez no
regaço do Reino de Deus no Espírito Santo. Em Jesus o Pai entrou em nosso mundo
para morar dentro de nós. Fomos criados
para estarmos em harmonia com O Criador e envolvidos em seu circulo de amor. O
Criador cruzou todos os mundos para nos resgatar e estar conosco.
Quem os homens dizem que Jesus Cristo é? Mateus 16. 13
As especulações
é gigante em torno do homem que revolucionou a história da humanidade
dividindo-a ao meio. Ainda assim a ciência foi incapaz de desvendar mistérios
por que a própria ciência se omite a estudá-lo. Ele superou a medicina mesmo em
tempos tão remotos ao romper as janelas do caos e discorrer com firmeza sobre a
eternidade.
A História por
sua vez vai profundo o máximo que consegue em seus estudos e interpretações
sobre improvável inexistência de Jesus Cristo. Algumas perguntas são feitas
pelos historiadores contemporâneos com relação a Jesus: Jesus era Deus? Jesus
ao menos existiu? Timothy Freke, historiador e autor do livro: Os mistérios de
Jesus: O “Jesus original” era um deus pagão?, no capítulo 2 desse seu livro
discute acerca dos arquétipos do sagrado feminino e em uma entrevista contida no livro de Dan Burstein, Os segredos
do código, na página 170 ele põe em dúvida a existência de um Jesus histórico.
Para os
historiadores não há provas cabais que Jesus tenha existido. Não há nenhuma
prova que Jesus tenha sido um personagem histórico verdadeiro mas Freke afirma
que existem inúmeros documentos que provam que o Jesus descrito nos evangelhos
é um personagem mitológico da cultura judaica.
No próximo
tópico estaremos apresentando fatos reais que provam a divindade de Cristo e
sua pura existência.
Quem você diz que é, Jesus Cristo? Versículo 15
Precisamos
ponderar algumas diferenças nítidas em textos pagãos e textos sagrados. Há um
abismo filosófico entre antecedentes pagãos e os bíblicos, para as narrativas
de milagres. A narrativa pagã é vasta em movimentos cíclicos e repetitiva em um
ciclismo sazonal, enquanto a Bíblia narra suas histórias de modo linear até
culminar com o clímax da apoteose de Deus e seu triunfo.
De modo que as
narrativas são geralmente centradas em torno de pessoas que nunca existiram
como Hércules, Osíris, Sofia, enquanto que a narrativa Bíblica gera em torno de
pessoas reais, Abraão, Moisés, Davi, Salomão, os profetas, e finalmente o Filho
de Deus. Nenhumas dessas histórias que são mencionadas em nosso dia a dia são
de datas distantes dos milagres realizados por Jesus, mas de datas próximas, de
modo que é improvável suas datas fatuais. A ressurreição de Jesus não existe
indicio algum que tenha sido copiada, mas antes o contrário é provável, que
diversas histórias pagãs formam fortemente influenciadas pelas narrativas
fatuais do cristianismo.
Nós temos
muito mais razões para crer em Jesus Cristo e em seus milagres do que o contrário.
Muitos estudiosos são determinantes em seus ensinos e estudos ao declararem na
realidade da existência de Jesus Cristo e em seu poder para realizar milagres. O
apóstolo Paulo, Josefo, Policarpo, são pessoas que são destaques em seus
estudos e comprovam a existência de Jesus.
Jesus Cristo é
a fonte de vida que jorra a vida de Deus em nossas vidas e se ele não existisse
a criação deixaria de existir. Ou melhor, nem se quer existiria.