23 dezembro 2012

O Que realmente queremos



O dia 10 de Tevêt pelo calendário judaico é o aniversário do cerco a Jerusalém, que levou à destruição do Templo Sagrado 30 meses depois. Neste dia, judeus do mundo inteiro jejuam e pranteiam pela destruição do Templo, rezando pela sua reconstrução. Portanto, esta é uma boa ocasião para perguntar: Por que precisamos de um Templo? Do que, exatamente, precisamos?
A raça humana tem aprendido muito no decorrer dos últimos 6000 anos. Filosofamos um caminho até a ciência, e então a ciência nos guiou pelo portal do misticismo. Ao longo do caminho, inventamos a literatura, arte, amor romântico, economia, democracia e psicologia. Mas ainda não sabemos como viver nossa vida.
Coloque vinte pessoas em um sala. É bastante provável que haverá uma concordância unânime sobre a santidade da vida, direitos humanos, igualdade, livre arbítrio, paz mundial e outros. Mas deixe-os sair da sala para lidarem com sua vida do dia-a-dia, e você terá vinte opiniões diferentes sobre o significado de todas aquelas coisas, e como elas deveriam ser aplicadas.
Ao lutar com as opções diárias que a vida nos apresenta, os próprios princípios com os quais concordamos tornam-se a base para opiniões conflitantes e ações a respeito de tudo, desde aborto até suicídio assistido. A confusão vai desde perfil racial e vegetarianismo até preces nas escolas, e praticamente todos os assuntos com os quais nos confrontamos.
Idéias e princípios não são o suficiente. Eles definem o quadro geral, mas poucos conflitos são sobre o quadro geral. A maioria das discórdias e dilemas são sobre o como, o quando e o onde. Não basta saber o que é correto — precisamos ter profundo conhecimento da integridade, para entender suas variações e sutilezas seus gostos e parcialidades.
É como a diferença entre alguém nos mostrar a foto de uma pessoa e ser casado com ela por vinte anos. No primeiro caso, tenho um rosto e um nome: se eu encontrar aquela pessoa na rua, saberia quem é ela. Mas eu sei como ela gosta de seu café? Sei que tamanho de sapato usa, ou de quantas horas de sono precisa? Sei como sorri ao ser elogiada ou como reage quando é ofendida?
Não basta saber que A é bom e que B é mau, que X está certo e que Y está errado. Precisamos ver a bondade de perto — perto o bastante para discernirmos os detalhes. Precisamos viver com a integridade, casar com ela, senti-la em nossos ossos. Precisamos um relacionamento íntimo com D’us.
Até certo ponto, é possível atingir este relacionamento íntimo no mundo atual. Temos a Torá, na qual D’us colocou Sua alma e personalidade, Suas aspirações e idiossincrasias, Seus gostos e aversões. A Torá nos dá um guia para a vida que é tanto espiritual quanto prático, respondendo à nossa ânsia pela intimidade com o Divino, enquanto governa nossa conduta através do mundo físico.
Mas o problema é que a Torá é um documento escrito. Então, o que você diz a alguém que fala: "Eu, também, tenho a Torá, e minha tradição tem uma interpretação diferente da sua sobre o que é certo e errado"? E como podemos, nós mesmos, ter certeza de que entendemos todas as nuanças da maneira certa e o texto escrito está sendo perfeitamente aplicado a nossas vidas? Se apenas houvesse um lugar onde a bondade e a retidão realmente vivessem! Um lugar com um endereço e número de telefone. Um local onde possamos ir fisicamente e levar nossos primos e vizinhos. Olhem, diríamos, aqui está a verdade, ali está a bondade, esta é a justiça, estão vendo? E eles veriam.
Este local existiu, a morada de D’us no mundo físico. É disso que precisamos. O apóstolo João nos aponta esse lugar onde D’us realmente habitou. E ele nos diz que O Verbo estava com D’us e esse Verbo era o próprio D’us e Ele Habitou entre nós. A palavra habitação tem raízes com  palavra Tabernáculo. Jesus é o tabernáculo de Deus na terra. Estevão nos explica essa ideia: “ O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos humanas”. O tabernáculo era o lugar onde D’us habitava fisicamente, e logo depois foi substituído pelo magnifico templo de Salomão. No tabernáculo havia três espaços distintos conhecidos como átrio, Lugar Santo e Santo dos santos. Esses três espaços distintos eram conhecidos como caminho, verdade e vida, respectivamente. Quando Jesus caminhou ensinando pela face da terra, ele se declarou sendo como O Caminho, A Verdade e A Vida, ou seja, ele é literalmente o lugar onde Deus habita. Esse Messias de que falo, nos ensinou sobre a casa de D’us e através de todos os seus passos nós aprendemos que Esse D’us habita em nós literalmente hoje e para sempre.
O que nós realmente queremos? Que O Pai habite em nós agora e para sempre.

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