13 novembro 2012

O Filho Ungido


         Quem é Jesus?
A vida de Jesus na terra foi completamente coberta por um manto de relação plena entre ele e seu Pai no Espírito, em nosso mundo físico e temporal, nos mostrando que é possível vivermos aqui nesse mundo e desfrutarmos do deleite que há na plena intimidade com O Pai. O evangelho de João nos revela que em momento algum o seu relacionamento pleno com O Pai e o Espírito ficou para trás na encarnação, por que ele nos leva a entender que a encarnação é o resultado da vida trina. Em Cristo Jesus, a trindade se tornou humana, ainda que Deus tenha estado permanente envolvido com a sua criação de uma maneira ou de outra, mas em Jesus eles se tornaram carne.  O ser de Deus agora não é apenas divino mas humano também.  Essa é a Grande prova do amor divino pela humanidade miserável.
Em Jesus a luz da vida raiou na escuridão e as pessoas foram atraídas para ele. Ele agora anda de cidade em cidade, a sua compaixão pelos necessitados é notória, e as suas curas e ensinamentos fazem dele um homem conhecido, famoso, as multidões corriam ao seu encontro, e ele se disponibilizou para ajudar os outros, curando, libertando, levando vida nos vales de sombra e morte, e como qualquer coisa em seu nascedouro é bonito, assim foi o ministério público de Jesus. Mas com o passar do tempo um cenário novo foi sendo pintado.
O ministério de Jesus expôs o ministério enfermo da religião de sua época. Em reuniões secretas fizeram planos para tirar a vida de Jesus. ( João 7. 19, 32, 43-46 ;8. 3-6; 11. 46-57). Criticamos de maneira superficial os homens que se opuseram ao ministério de Jesus. Mas como aceitar que um Deus totalmente santo se compadeceria de tal maneira pela raça humana tão miserável? O cruel de tal pensamento é o fato de que nós zombamos dele, sentenciamo-lo a morte de cruz. Nós escolhemos Barrabás. Assassinamos o Filho Ungido.
Que visão terrível o cosmos teve de testemunhar: O Criador condenado por sua criatura tão vil. O Juiz do Universo foi julgado réu. Por isso, a terra tremeu, o sol virou seu rosto. A natureza se escondeu em um luto atemporal.
A raça humana está diabolicamente confusa e pervertida. Já não bastava Jesus ter de morrer, mas tinha de ser de modo tão truculento? Aprendemos que o Pai o fez sofrer por nosso pecado, mas eu acredito, que nós o fizemos sofrer por nosso pecado, não O Pai, mas nós. A fúria que encheu os corações no alto do Gólgota não foi gerada no coração do Pai mas nos nossos corações. Não foi O Pai que o condenou a morte, mas a criação. A criação zombou dele, condenou ele, assassinou ele, amaldiçoou ele.
Aqui faço uma pergunta para todos vocês: Até onde a Trindade está disposta a ir para resgatar essa humanidade tão cruel?
Quem é Jesus?
Vamos tentar conhecê-lo um pouco mais, no decorrer desse ensaio, vamos tentar saber um pouco através do seu Espírito quem ele é. De uma vez que O Espírito de Jesus está conosco então podemos conhecê-lo i máximo que conseguimos.
Quando ponderamos essa pergunta em nossa mente temos que voltar nossos olhos para o que Jesus é de verdade. Analisando-o em uma corrente histórica, cientifica filosófica, teológica, e pessoal. Não quero simplesmente entender Jesus, quero aqui conhecê-lo por Seu Espírito.
O apóstolo João em seu evangelho nos faz uma anunciação bombástica: Jesus é o Filho de Deus que se tornou homem. Ele não foi um homem brilhante, que conseguiu um alto nível de comunhão com Deus. Mas ele é o próprio Deus. O Filho Ungido do Pai, vivendo uma vida no Pai, desfrutando de uma perfeita comunhão com O Pai, em nosso mundo terreno, físico e temporal. A encarnação de Jesus é um grau de plenitude de Deus, por que em Jesus, Deus se fez homem, habitou com os homens, viveu como homem. A encarnação não é um capítulo da história de Deus, mas um fato existencial. A encarnação na vida de Deus jamais acabará.
Jesus também o Criador de todas as coisas. Quando unimos as três características de Jesus chegamos a conclusão de que ele é o Criador de todas as coisas. Ele é o Filho do Pai, o Ungido do Pai com O Espírito Sagrado, ele é O Criador. E aqui se revela uma grande verdade para a humanidade. ( João 1. 1-4; Colossenses 1. 16-17; Hebreus 1. 1-3)
Todas as criaturas espirituais e físicas são criadas em Cristo, por Cristo, para Cristo, é Ele que as mantém vivas. Nele elas se mantém completas. Sem Ele nada pode existir. Nenhum átomo, nem o cisco mais insignificante desse vasto universo passaria a existir se não fosse Cristo. Se não fosse Cristo a criação passaria a não existir.
Jesus, não se separou da criação mesmo depois de tê-la criado, ele continuou envolvido nela de alguma forma. Jesus é a fonte tanto da nossa criação como da nossa continuação na existência. Ele é a palavra de Deus, por quem e através de quem todas as coisas existem, e por meio dele o universo conhecido e desconhecido está conectado, as coisas Divinas e humanas estão completamente unidas, então lhes afirmo que o segredo da existências de todas coisas dependem dele, a base de todas as coisas está nele. Essa é a extraordinária Glória: Jesus Cristo como o centro de todas coisas.
Falar o nome de Jesus Cristo é proclamar três verdades vinculadas no mundo terreno e no mundo espiritual:
·         Filho eterno do Pai
·         Ungido Abençoado pelo Espírito de Deus
·         Criador e Provedor de todas as coisas
Falar o nome de Jesus é declarar: “ O Deus Trino, a raça humana e a criação não estão separados mas plenamente unidos.” Em Jesus a raça humana foi unida outra vez no regaço do Reino de Deus no Espírito Santo. Em Jesus o Pai entrou em nosso mundo para morar dentro de nós.  Fomos criados para estarmos em harmonia com O Criador e envolvidos em seu circulo de amor. O Criador cruzou todos os mundos para nos resgatar e estar conosco.

Quem os homens dizem que Jesus Cristo é? Mateus 16. 13


As especulações é gigante em torno do homem que revolucionou a história da humanidade dividindo-a ao meio. Ainda assim a ciência foi incapaz de desvendar mistérios por que a própria ciência se omite a estudá-lo. Ele superou a medicina mesmo em tempos tão remotos ao romper as janelas do caos e discorrer com firmeza sobre a eternidade.
A História por sua vez vai profundo o máximo que consegue em seus estudos e interpretações sobre improvável inexistência de Jesus Cristo. Algumas perguntas são feitas pelos historiadores contemporâneos com relação a Jesus: Jesus era Deus? Jesus ao menos existiu? Timothy Freke, historiador e autor do livro: Os mistérios de Jesus: O “Jesus original” era um deus pagão?, no capítulo 2 desse seu livro discute acerca dos arquétipos do sagrado feminino e em uma entrevista  contida no livro de Dan Burstein, Os segredos do código, na página 170 ele põe em dúvida a existência de um Jesus histórico.
Para os historiadores não há provas cabais que Jesus tenha existido. Não há nenhuma prova que Jesus tenha sido um personagem histórico verdadeiro mas Freke afirma que existem inúmeros documentos que provam que o Jesus descrito nos evangelhos é um personagem mitológico da cultura judaica.
No próximo tópico estaremos apresentando fatos reais que provam a divindade de Cristo e sua pura existência.

Quem você diz que é, Jesus Cristo? Versículo 15


Precisamos ponderar algumas diferenças nítidas em textos pagãos e textos sagrados. Há um abismo filosófico entre antecedentes pagãos e os bíblicos, para as narrativas de milagres. A narrativa pagã é vasta em movimentos cíclicos e repetitiva em um ciclismo sazonal, enquanto a Bíblia narra suas histórias de modo linear até culminar com o clímax da apoteose de Deus e seu triunfo.
De modo que as narrativas são geralmente centradas em torno de pessoas que nunca existiram como Hércules, Osíris, Sofia, enquanto que a narrativa Bíblica gera em torno de pessoas reais, Abraão, Moisés, Davi, Salomão, os profetas, e finalmente o Filho de Deus. Nenhumas dessas histórias que são mencionadas em nosso dia a dia são de datas distantes dos milagres realizados por Jesus, mas de datas próximas, de modo que é improvável suas datas fatuais. A ressurreição de Jesus não existe indicio algum que tenha sido copiada, mas antes o contrário é provável, que diversas histórias pagãs formam fortemente influenciadas pelas narrativas fatuais do cristianismo.
Nós temos muito mais razões para crer em Jesus Cristo e em seus milagres do que o contrário. Muitos estudiosos são determinantes em seus ensinos e estudos ao declararem na realidade da existência de Jesus Cristo e em seu poder para realizar milagres. O apóstolo Paulo, Josefo, Policarpo, são pessoas que são destaques em seus estudos e comprovam a existência de Jesus.
Jesus Cristo é a fonte de vida que jorra a vida de Deus em nossas vidas e se ele não existisse a criação deixaria de existir. Ou melhor, nem se quer existiria.

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