18 julho 2011

Anarquismo contemporâneo

O Anarquismo é uma filosofia política que envolve teorias e atitudes que consideram o Estado, como um governo compulsório, desnecessário, prejudicial e/ou indesejável, e favorece a ausência de estado (anarquia).[1][2][3][4][5]
Desde o último terço do século XX, anarquistas tem estado envolvidos em movimentos estudantis de protesto, movimentos pacifistas e o movimento antiglobalização, entre outros. Hoje, tradicionais organizações anarquistas continuam a existir ao redor do globo e, nos anos recentes, o anarquismo como uma filosofia política ganhou um perfil mais bem definido como um resultado do movimento "antiglobalização"

Desde o reflorescimento do anarquismo, na métade do século XX,[6] um número de novos movimentos e escolas apareceu. O antropólogo anarquista David Graeber colocou uma ruptura entre gerações do anarquismo, com aqueles "que frequentemente ainda não tinham sacudido os hábitos sectários do século passado" contrastando com os ativistas mais jovens que eram "muito mais informados, entre outros elementos, por ideias do conhecimento tradicional, feministas, ecológicas e contraculturais" e que, na virada do século XXI eram formados "em ampla maioria" por anarquistas.[7]
O feminismo sempre foi parte do movimento anarquista, na forma de anarcofeminismo. O anarquismo estadunidense também teve forte influência do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA e pelo movimento contra a guerra do Vietnã. O anarquismo europeu se desenvolveu fora do movimento de trabalho, e ambos incorporaram o ativismo dos direitos dos animais. Globalmente, o anarquismo tem também crescido de popularidade e influência como parte dos movimentos antiguerra, anticapitalista e antiglobalização. Recentemente, anarquistas foram conhecidos pelo seu envolvimentos em protestos contra os encontros da Organização Mundial do Comércio, do G-8 e o Fórum Econômico Mundial.

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