Estava lendo um livro que sempre revigora minha fé, e serve
como abrasador das chamas do meu espírito. E cheguei em um ponto de intensa
verdade, daquelas que quebra alguns paradigmas estabelecidos, conceitos
antigos. Cheguei em um ponto do livro que trata acerca de uma questão crucial,
que sendo ela feita ou não é crucial para todo aquele que quer manter sua vida
aos pés da cruz, no centro da vontade de Deus, uma questão que é poderosa e a
usamos para sermos cheios do Espírito Santo.
O que eu devo fazer para agradar a Deus?
Eis a questão.
Fazemos tanto para agradá-lo. Vamos aos cultos, ouvimos
canções, sermões, falamos com as pessoas, nos esforçamos para fazer coisas que
vão de encontro ao nosso gosto pessoal. Usamos determinadas roupas, somos
absorvidos, chegamos a ser tachados de marionetes, e não venho por meio desse
artigo abdicar doutrinas, usos e costumes, nada disso, se sua igreja dispõem de
alguma tradição seja fiel a instituição, e não murmure, mas isso não poderá ser
usado como argumento para agradar ao Senhor. Porém entenda que o Senhor se
agradará de tal comportamento, pois as Escrituras nos ensinam que devemos
obedecer nossas autoridades desde que ela não nos oriente a uma trajetória que
vai de encontro com Deus.
E através desse artigo eu te confronto a entenderes que em
primeiro lugar, o amor de Deus é invariável, não há nada que possamos fazer ou
deixarmos de fazer para alterar o amor de Deus para mais ou para menos. Quando
pecamos ele se entristece, porém isso não diminui seu amor por nós, quando o
glorificamos ele se alegra, porém seu amor por nós não aumenta. Em segundo
lugar, somos adotados como filhos de Deus, e de acordo com a cultura de Jesus e
tempos depois quando o apóstolo Paulo discorre sobre nossa adoção em especial
para a igreja de Roma, ele fala para uma cultura que estava proibida a
abandonar seus filhos adotivos, ou seja, O Pai nos adotou e jamais irá nos
abandonar. Ele mesmo prometeu que estará conosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Em terceiro lugar, todas as vezes que tentamos agradar
ao Senhor com nossos próprios dotes, talentos e sentimentos e razões, não dará
certo por melhor que seja as intenções pois agradá-lo não é uma capacidade
nossa, mas uma capacidade dele em nós.
Não será necessário tentar agradar a Deus com nossas
próprias forças. Isso é inútil. Pois ele já consumou a obra quando ele disse: “Está
Consumado”. Precisamos aprender que tudo o que precisamos fazer é se entregar
completamente ao Espírito Santo e ele fará o que for preciso.
Essa permissão lhe é dada quando reconhecemos que sozinhos
não podemos fazer. O Senhor está nos aguardando reconhecer essa verdade, que
somos incapazes. E quando confessarmos nossa fragilidade, o Senhor chegará
perto de nós e dirá: “Eu me alegro por você não poder, agora Eu farei, por que
Eu Posso”.