26 março 2013

Eventos

Seminário Namoro Com Proposito está bombando, e você está vacilando por não ter nos levado na sua igreja ainda. Fale do nosso ministério para seu pastor e lideres de jovens. 

Namoro Com Propósito
Um grito de #Santidade na vida dos jovens cristãos.
Contato: https://www.facebook.com/PastorJuniorMeireles





Vítimas de ataque na Nigéria continuam firmes na fé

"Eles querem impedir-nos de viver e professar a nossa fé em Cristo, mas eles nunca conseguirão! Este incidente só serviu para nos aproximar ainda mais de Deus", compartilhou Francis Maina, de sua cama de hospital, com a Portas Abertas
Às 16h20 do dia 22 de fevereiro, dois homens armados, suspeitos de pertencerem ao grupo radical Boko Haram, abriram fogo contra cristãos que estavam reunidos na casa de uma família na vila Urshalima (Gombe, Nigéria): seis homens morreram e outros oito ficaram feridos. A família realizou o sepultamento de Adamu, Hamma, Yohanna B., Amana, Monday, Adamu Umaru na quinta-feira (28/02). A Portas Abertas visitou os oito feridos no Centro Médico Federal poucos dias após o ataque. Além disso, as famílias afetadas foram ajudadas financeiramente.
Ao que parece, islâmicos extremistas do Boko Haram estão utilizando esse clima de medo e terror para remover, de uma vez por todas, o cristianismo do norte da Nigéria, com o objetivo de estabelecer a Sharia (lei islâmica). Mas, embora a Igreja esteja profundamente entristecida pela perda de inúmeras vidas desde o início do levante contra os cristãos, em novembro de 2011, permanece cheia de esperança.
Mesmo diante dessa situação, Deus tem permitido que os cristãos reflitam e se organizem em grupos de ajuda mútua, o que tem proporcionado o crescimento de sua fé e testemunho. Líderes cristãos permanecem gratos pela preocupação sincera e o apoio que cristãos de todo o mundo têm dado a eles por meio da Portas Abertas.
"A Portas Abertas tem sido a nossa parceira mais próxima em Gombe. Esse ministério fortaleceu o corpo de Cristo em grande medida; sentimo-nos amados nesse momento tão difícil. Através dessa organização, nós pudemos ver que cristãos do mundo todo compartilham a nossa dor como se fosse a sua própria. Em todas as vezes que nos encontramos nesta situação trágica, a Portas Abertas foi a primeira a demonstrar o amor de Deus. Somos muito gratos! Que o Senhor os abençoe abundantemente, em nome de Jesus", disse o evangelista Musa.
Os colaboradores da Portas Abertas que participaram da visita voltaram para casa encorajados e esperançosos, ao lembrar do testemunho de Francisco, por exemplo: "Eu sei que Jesus vai me levantar desta cama de hospital. Estou confiante de que, por meio do corpo de Cristo, que está ciente da nossa situação e está orando por nós, o poder de Cristo vai unir povos de todas as cores, nacionalidades e denominações. Que as bênçãos do Senhor sejam derramadas sobre esse ministério", declarou ele.
Pedidos de oração
  • Ore pelas famílias que perderam seus entes queridos, para que elas possam receber o conforto e a paz do Senhor.
  • Peça por sabedoria para os líderes da Igreja no Estado de Gombe.
  • Interceda em favor do restabelecimento da paz no norte da Nigéria; para que a violência chegue ao fim.
  • Apresente a Deus a Igreja no norte da Nigéria e ore para que os cristãos permaneçam firmes durante esses tempos difíceis e incertos.
  • Lembre-se de pedir ao Senhor por proteção para as equipes que viajam por essas regiões instáveis ​​a fim de incentivar e ajudar os cristãos necessitados.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

25 março 2013

Excertos Extraídos de À Procura de Deus- A. W Tozer



Seguindo a Deus de Perto

“A minha alma apega-se a ti: a tua destra me ampara” (Sl 63:8.).
O evangelho nos ensina a doutrina da graça preveniente, que significa simplesmente que, antes de um homem poder buscar a Deus, Deus tem que buscá-lo primeiro.
Para que o pecador tenha uma idéia correta a respeito de Deus, deve receber antes um toque esclarecedor em seu íntimo; que, mesmo que seja imperfeito, não deixa de ser verdadeiro, e é o que desperta nele essa fome espiritual que o leva à oração e à busca.
Procuramos a Deus porque, e somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca. “Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44), e é justamente através desse trazer preveniente, que Deus tira de nós todo vestígio de mérito pelo ato de nos achegarmos a Ele. O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de O seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo em que O buscamos, já estamos em Sua mão: “... o Senhor o segura pela mão” (Sl 37:24.).
Nesse “amparo” divino e no ato humano de “apegar-se” não há contradição. Tudo provém de Deus, pois, segundo afirma Von Hügel, Deus é sempre a causa primeira. Na prática, entretanto (isto é, quando a operação prévia de Deus se combina com uma reação positiva do homem), cabe ao homem a iniciativa de buscar a Deus. De nossa parte deve haver uma participação positiva, para que essa atração divina possa produzir resultados em termos de uma experiência pessoal com Deus. Isso transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento pessoal do salmista no Salmo 42: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?” E um apelo que parte do mais profundo da alma, e qualquer coração anelante pode muito bem entendê-lo.
A doutrina da justificação pela fé — uma verdade bíblica, e uma bênção que nos liberta do legalismo estéril e de um inútil esforço próprio — em nosso tempo tem-se degenerado bastante, e muitos lhe dão uma interpretação que acaba se constituindo um obstáculo para que o homem chegue a um conhecimento verdadeiro de Deus. O milagre do novo nascimento está sendo entendido como um processo mecânico e sem vida. Parece que o exercício da fé já não abala a estrutura moral do homem, nem modifica a sua velha natureza. É como se ele pudesse aceitar a Cristo sem que, em seu coração, surgisse um genuíno amor pelo Salvador. Contudo, o homem que não tem fome nem sede de Deus pode estar salvo? No entanto, é exatamente nesse sentido que ele é orientado: conformar-se com uma transformação apenas superficial.
Os cientistas modernos perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes, corremos o perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas da Sua Palavra. Andamos quase inteiramente esquecidos de que Deus é uma pessoa, e que, por isso, devemos cultivar nossa comunhão com Ele como cultivamos nosso companheirismo com qualquer outra pessoa. É parte inerente de nossa personalidade conhecer outras personalidades, mas ninguém pode chegar a um conhecimento pleno de outrem através de um encontro apenas. Somente após uma prolongada e afetuosa convivência é que dois seres podem avaliar mutuamente sua capacidade total. 
Todo contato social entre os seres humanos consiste de um reconhecimento de uma personalidade para com outra, e varia desde um esbarrão casual entre dois homens, até a comunhão mais íntima de que é capaz a alma humana. O sentimento religioso consiste, em sua essência, numa reação favorável das personalidades criadas, para com a Personalidade Criadora, Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
Deus é uma pessoa, e nas profundezas de Sua poderosa natureza Ele pensa, deseja, tem gozo, sente, ama, quer e sofre, como qualquer outra pessoa. Em seu relacionamento conosco, Ele se mantém fiel a esse padrão de comportamento da personalidade. Ele se comunica conosco por meio de nossa mente, vontade e emoções.
O cerne da mensagem do Novo Testamento é a comunhão entre Deus e a alma remida, manifestada em um livre e constante intercâmbio de amor e pensamento.
Esse intercâmbio, entre Deus e a alma, pode ser constatado pela percepção consciente do crente. É uma experiência pessoal, isto é, não vem através da igreja, como Corpo, mas precisa ser vivida, por cada membro. Depois, em conseqüência dele, todo o Corpo será abençoado. E é uma experiência consciente: isto é, não se situa no campo do subconsciente, nem ocorre sem a participação da alma (como, por exemplo, segundo alguns imaginam, se dá com o batismo infantil), mas é perfeitamente perceptível, de modo que o homem pode “conhecer” essa experiência, assim como pode conhecer qualquer outro fato experimental.
Nós somos em miniatura, (excetuando os nossos pecados) aquilo que Deus é em forma infinita. Tendo sido feitos a Sua imagem, temos dentro de nós a capacidade de conhecê-lO. Enquanto em pecado, falta-nos tão-somente o poder. Mas, a partir do momento em que o Espírito nos revivifica, dando-nos uma vida regenerada, todo o nosso ser passa a gozar de afinidade com Deus, mostrando-se exultante e grato. Isso é este nascer do Espírito sem o qual não podemos ver o reino de Deus. Entretanto, isso não é o fim, mas apenas o começo, pois é a partir daí que o nosso coração inicia o glorioso caminho da busca, que consiste em penetrar nas infinitas riquezas de Deus. Posso dizer que começamos neste ponto, mas digo também que homem nenhum já chegou ao final dessa exploração, pois os mistérios da Trindade são tão grandes e insondáveis que não têm limite nem fim.
Encontrar-se com o Senhor, e mesmo assim continuar a buscá-lO, é o paradoxo da alma que ama a Deus. É um sentimento desconhecido daqueles que se satisfazem com pouco, mas comprovado na experiência de alguns filhos de Deus que têm o coração abrasado. Se examinarmos a vida de grandes homens e mulheres de Deus, do passado, logo sentiremos o calor com que buscavam ao Senhor. Choravam por Ele, oravam, lutavam e buscavam-nO dia e noite, a tempo e fora do tempo, e, ao encontrá-lO, a comunhão parecia mais doce, após a longa busca. Moisés usou o fato de que conhecia a Deus como argumento para conhecê-lO ainda melhor. “Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o Teu caminho, para que eu Te conheça, e ache graça aos Teus olhos” (Ex 33:13). E, partindo daí, fez um pedido ainda mais ousado: “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Ex 33:18). Deus ficou verdadeiramente alegre com essa demonstração de ardor e, no dia seguinte, chamou Moisés ao monte, e ali, em solene cortejo, fez toda a Sua glória passar diante dele.
A vida de Davi foi uma contínua ânsia espiritual. Em todos os seus salmos ecoa o clamor de uma alma anelante, seguido pelo brado de regozijo daquele que é atendido. Paulo confessou que a mola-mestra de sua vida era o seu intenso desejo de conhecer a Cristo mais e mais. “Para O conhecer” (Fp 3:10), era o objetivo de seu viver, e para alcançar isso, sacrificou todas as outras coisas. “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8).
Muitos hinos evangélicos revelam este anelo da alma por Deus, embora a pessoa que canta, já saiba que o encontrou. Há apenas uma geração, nossos antepassados cantavam o hino que dizia: “Verei e seguirei o Seu caminho”; hoje não o ouvimos mais entre os cristãos. É uma tragédia que, nesta época de trevas, deixemos só para os pastores e líderes a busca de uma comunhão mais íntima com Deus. Agora, tudo se resume num ato inicial de “aceitar” a Cristo (a propósito, esta palavra não é encontrada na Bíblia), e daí por diante não se espera que o convertido almeje qualquer outra revelação de Deus para a sua alma. Estamos sendo confundidos por uma lógica espúria que argumenta que, se já encontramos o Senhor, não temos mais necessidade de buscá-lO. Esse conceito nos é apresentado como sendo o mais ortodoxo, e muitos não aceitariam a hipótese de que um crente instruído na Palavra pudesse crer de outra forma. Assim sendo, todas as palavras de testemunho da Igreja que significam adoração, busca e louvor, são friamente postas de lado. A doutrina que fala de uma experiência do coração, aceita pelo grande contingente dos santos que possuíam o bom perfume de Cristo, hoje é substituída por uma interpretação superficial das Escrituras, que sem dúvida soaria como muito estranha para Agostinho, Rutherford ou Brainerd.
Em meio a toda essa frieza existem ainda alguns — alegro-me em reconhecer — que jamais se contentarão com essa lógica superficial. Talvez até reconheçam a força do argumento, mas depois saem em lágrimas à procura de algum lugar isolado, a fim de orarem: “Ó Deus, mostra-me a tua glória”. Querem provar, ver com os olhos do íntimo, quão maravilhoso Deus é.
Ë meu propósito instilar nos leitores um anseio mais profundo pela presença de Deus. É justamente a ausência desse anseio que nos tem conduzido a esse baixo nível espiritual que presenciamos em nossos dias. Uma vida cristã estagnada e infrutífera é resultado da ausência de uma sede maior de comunhão com Deus. A complacência é inimigo mortal do crescimento cristão. Se não existir um desejo profundo de comunhão, não haverá manifestação de Cristo para o Seu povo. Ele espera que o procuremos. Infelizmente, no caso de muitos crentes, é em vão que essa espera se prolonga.
Cada época tem suas próprias características. Neste exato instante encontramo-nos em um período de grande complexidade religiosa. A simplicidade existente em Cristo raramente se acha entre nós. Em lugar disso, vêem-se apenas programas, métodos, organizações e um mundo de atividades animadas, que ocupam tempo e atenção, mas que jamais podem satisfazer à fome da alma. A superficialidade de nossas experiências íntimas, a forma vazia de nossa adoração, e aquela servil imitação do mundo, que caracterizam nossos métodos promocionais, tudo testifica que nós, em nossos dias, conhecemos a Deus apenas imperfeitamente, e que raramente experimentamos a Sua paz.
Se desejamos encontrar a Deus em meio a todas as exteriorizações religiosas, primeiramente temos que resolver buscá-Lo, e daí por diante prosseguir no caminho da simplicidade. Agora, como sempre o fez, Deus revela-Se aos pequeninos e se oculta daqueles que são sábios e prudentes aos seus próprios olhos. É mister que simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar dEle. Urge que fiquemos tão-somente com o que é essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de lado todo esforço para impressioná-lO e ir a Deus com a singeleza de coração da criança. Se agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora.
Não importa o que a Igreja e as outras religiões digam. Na realidade, o que precisamos é de Deus mesmo. O hábito condenável de buscar “a Deus e” é que nos impede de encontrar ao Senhor na plenitude de Sua revelação. É no conectivo “e” que reside toda a nossa dificuldade. Se omitíssemos esse “e”, em breve acharíamos o Senhor e nEle encontraríamos aquilo por que intimamente sempre anelamos.
Não precisamos temer que, se visarmos tão-somente a comunhão com Deus, estejamos limitando nossa vida ou inibindo os impulsos naturais do coração. O oposto é que é verdade. Convém-nos perfeitamente fazer de Deus o nosso tudo, concentrando-nos nEle, e sacrificando tudo por causa dEle.
O autor do estranho e antigo clássico inglês, The Cloud of Unknowing (A nuvem do desconhecimento), dá-nos instruções de como conseguir isso. Diz ele: “Eleve seu coração a Deus num impulso de amor; busque a Ele, e não Suas bênçãos. Daí por diante, rejeite qualquer pensamento que não esteja relacionado com Deus. E assim não faça nada com sua própria capacidade, nem segundo a sua vontade, mas somente de acordo com Deus. Para Deus, esse é o mais agradável exercício espiritual”.
Em outro trecho, o mesmo autor recomenda que, em nossas orações, nos despojemos de todo o empecilho, até mesmo de nosso conhecimento teológico. “Pois lhe basta a intenção de dirigir-se a Deus, sem qualquer outro motivo além da pessoa dEle.” Não obstante, sob todos os seus pensamentos, aparece o alicerce firme da verdade neotestamentária, porquanto explica o autor que, ao referir-se a “ele”, tem em vista “Deus que o criou, resgatou, e que, em Sua graça, o chamou para aquilo que você agora é”. Este autor defende vigorosamente a simplicidade total: “Se desejamos ver a religião cristã resumida em uma única palavra, para assim compreendermos melhor o seu alcance, então tomemos uma palavra de uma sílaba ou duas. Quanto mais curta a palavra, melhor será, pois uma palavra menor está mais de acordo com a simplicidade que caracteriza toda a operação do Espírito. Tal palavra deve ser ou Deus ou Amor”.
Quando o Senhor dividiu a terra de Canaã entre as tribos de Israel, a de Levi não recebeu partilha alguma. Deus disse-lhe simplesmente: “Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel” (Nm 18:20), e com essas palavras tornou-a mais rica que todas as suas tribos irmãs, mais rica que todos os reis e rajás que já viveram neste mundo. E em tudo isto transparece um princípio espiritual, um princípio que continua em vigor para todo sacerdote do Deus Altíssimo.
O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa — Deus — de maneira pura, legítima e eterna.
Ó Deus, tenho provado da Tua bondade, e se ela me satisfaz, também aumenta minha sede de experimentar ainda mais. Estou perfeitamente consciente de que necessito de mais graça. Envergonho-me de não possuir uma fome maior. Ó Deus, ó Deus trino, quero buscar-Te mais; quero buscar apenas a Ti; tenho sede de tornar-me mais sedento ainda. Mostra-me a Tua glória, rogo-Te, para que assim possa conhecer-Te verdadeiramente. Por Tua misericórdia, começa em meu íntimo uma nova operação de amor. Diz à minha alma: “Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem” (Ct 2:10). E dá-me graça para que me levante e te siga, saindo deste vale escuro onde estou vagueando há tanto tempo. Em nome de Jesus. Amém.



Uma nova ditadura Pós-Moderna


Jean Wyllis realmente é um militante da causa gay e está disposto a difundir suas ideologias em favor da causa LGBTS, com a disposição e abertura que ele está tendo nos meios de comunicação cada vez mais é comum ouvir sobre esse movimento.
Infelizmente estão infligindo algumas leis naturais e princípios dados por Deus, é visível o caos que está em todo o mundo e aqui no Brasil não é diferente por conta do tumulto causado por pessoas que querem direitos especiais por ser diferente, gostarem de pessoas do mesmo sexo.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:27
Quando o homem desobedeceu a Deus no jardim do Éden, deu-se início a uma série de problemas na humanidade, o homem se afastou do criador. Dando início a uma vida desenfreada em suas concupiscências.
A família é uma instituição criada por Deus, não algo pensado por homens, mais vem do próprio Deus.  Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e será ambos uma carne. Gênesis 2:24A questão é se foi Deus quem criou a instituição chamada família (Homem “pai”, Mulher “mãe” e filhos), nós, seres humanos, não temos o direito de desfazer ou criar outra forma de família. O maior bem que uma pessoa pode ter em sua vida é a sua família, mas, hoje parece que a família tem perdido o seu devido valor. Os líderes do movimento gay estão esquecendo que, para existir uma família é necessário um homem e uma mulher, só assim terão condições de ter filhos. Hoje a luta é pela adoção de filhos por casais do mesmo sexo, ainda que seja permitido e que essas crianças sejam criadas regadas por amor e carinho, vai faltar a presença ou de um homem (pai) ou de uma mulher (mãe). Um homem jamais supriu e suprirá o lugar de uma mãe, como também uma mulher não consegue preencher o carinho e a presença de um pai.
Hoje 21/03 o Dep. Jean Wyllis disse no programa Encontro com Fátima Bernardes: ‘’As pessoas devem procurar conhecer, mais devem procurar em fontes confiáveis’’. Será que a bíblia para o Dep. É uma fonte confiável? Pois a bíblia é totalmente contra o ato sexual, segue referência bíblica:Levítico 18:22, I Coríntios 6:9-10, Levítico 20:13, Romanos 1:26-27 .
Jesus ama o pecador “a pessoa” mais aborrece o pecado “aquilo que vai de encontro com os princípios bíblicos” a pessoa tem um valor muito grande por Deus, tanto que Deus enviou seu filho Jesus para morrer por todo o mundo. Outro erro de interpretação cometido por adeptos ao movimento gay é que, todos são filhos de Deus, a resposta é não! Todos são criaturas de Deus, para ser considerado filho de Deus tem que aceitar a Jesus como único e verdadeiro salvador (Gálatas 3:26, Romanos 8:14-17, Efésios 1:5)  Crer em Jesus e recebe-lo em seu coração e viver segundo os seus princípios descritos na bíblia.
Para finalizar: O que temos visto nesses últimos dias é uma verdadeira ditadura gay, direitos que ferem a constituição e os princípios judeu-cristãos, onde estão querendo criar uma classe de pessoas especiais onde ninguém pode falar mal ou criticar suas condutas, mais tem que olhar e concordar a ponto de ser como eles. Se não for assim é homofobia, onde iremos parar?
Não quero parecer preconceituoso ou religioso, mais nunca tivemos isso, se a pessoa deseja se relacionar com a pessoa do mesmo sexo ela é livre para fazer, porém, deve ter em mente que vai enfrentar criticas, é assim com todo mundo e com tudo que fazemos neste mundo. Diga não a ditadura gay! Respeite seus pais, é um mandamento bíblico com promessa, para uma vida melhor.Efésios 6:2, valorize a família.

Por 

Uma pessoa apaixonada pelo ser humano, visionário, missionário por vocação, atualmente estou pastoreando uma igreja em Maceió. Blogueiro, uma pessoa simples disposta a marca minha geração.

(Nota de Esclarecimento) Sobre o deputado evangélico na Frente Parlamentar de Direitos Humanos


Em relação ao artigo “VERGONHA: Deputado bispo evangélico compõe a Frente Parlamentar em oposição a Marco Feliciano, publicado por este colunista em 21 de março de 2013, a assessoria do deputado federal Vítor Paulo (PRB/RJ) emitiu uma nota  esclarecendo os fatos.
Por dever de justiça, tenho por obrigação publicá-la:
“Nota de Esclarecimento sobre a matéria publicada no site “Gospel Mais”
Em relação à matéria publicada, no dia 21/03/2013, na internet intitulada “VERGONHA: Deputado bispo evangélico compõe a Frente Parlamentar em oposição a Marco Feliciano”, o Deputado Federal Vitor Paulo (PRB/RJ) presta os seguintes esclarecimentos: 
1. A matéria foi publicada de forma irresponsável sem qualquer fundamento, visto que o Deputado Vitor Paulo nunca abriu mão dos princípios e valores cristãos, bem como, dos ideais que norteiam a preservação da família.
2. Sua adesão à Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos deve-se ao fato de presidir a Frente Parlamentar em Apoio ao Idoso, bem como, de participar de vários grupos e frentes em defesa dos direitos humanos, tais como: em Defesa dos Aposentados; da Juventude; Evangélica; em Defesa da Economia Solidária no Brasil, dentre outras. 
3. Em nenhum momento o Deputado Vitor Paulo foi procurado para apresentar sua opinião sobre os assuntos abordados na publicação. Ressalte-se, que o Deputado Vitor Paulo não teve direito à ampla defesa e ao contraditório, direitos fundamentais garantidos na Constituição Federal. 
4. O Deputado Vitor Paulo sente-se surpreso com o ataque gratuito, visto que, em nenhum momento fez oposição ao Deputado Pr. Marco Feliciano, a quem sempre dispensou respeito e cordialidade.
Assessoria Parlamentar”

Por 

Paulo Teixeira é carioca, cristão evangélico da igreja Assembleia de Deus e atua na internet como blogueiro e articulista, desde 2007, focando assuntos sociais, políticos e religiosos, analisando-os sob a ótica cristã. Licenciado em matemática pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) e graduando em história pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Perfil no Twitter: @PauloTeixeiraRJ

Orquestra Santo Antônio: projeto social beneficia mais de duas mil crianças de comunidade carente


A Orquestra Santo Antonio é um projeto educacional desenvolvido pela Associação dos Moradores do Alto da Colina (AMAC) na cidade de Conceição do Coité, Bahia.
As atividades do projeto são voltadas a crianças e adolescentes, e beneficiam diretamente 2.100 crianças, além de atingir indiretamente outras 7.350 pessoas da comunidade.
A AMAC surgiu em 1990, como ferramenta para os moradores do bairro transformarem o contexto social em que viviam e reduzir os problemas sociais.
A associação desenvolve ações de arte-educação, atividades de formação musical, cultural, qualificação profissional dos moradores do bairro, além do trabalho de conscientização por meio de palestras educativas, de acordo com informações do site do programa Criança Esperança.
O projeto Santo Antônio de Música é um dos meios que a AMAC utiliza para proporcionar as opções descritas acima, e o início dos trabalhos foi possibilitado a partir de uma doação feita por uma instituição estrangeira. O valor permitiu a compra de quinze violinos, com os quais as aulas começaram e posteriormente, possibilitou a formação de uma pequena orquestra com violino, viola, violoncelo, contrabaixo e flauta transversal.
As aulas do projeto envolvem teoria e prática musical para crianças e jovens de baixa renda. Essas aulas são financiadas por doações de empresários locais e o apoio do poder público municipal.
Em 2012, o projeto já havia sido reconhecido como relevante pela Unesco e recebido doações do programa Criança Esperança. Agora em 2013, a Orquestra Santo Antônio voltará a ser beneficiada pelas doações, o que proporcionará a aquisição de uma van para o transporte da orquestra e a contratação do serviço de som, além do pagamento dos oficineiros, músicos convidados e custos com combustível.
Para saber mais sobre a orquestra, acesse projetosantoantonio.org e confira o trabalho da AMAC.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, que tem previsão para acontecer no dia 29 de maio, será novamente financiada com dinheiro público, é o que afirma o jornalista Lauro Jardim. O dinheiro que servirá para custear a manifestação religiosa será repassado pela prefeitura do Rio de Janeiro.
Os valores a serem repassados ao evento ainda não estão acertados, mas serão definidos na próxima semana pelo prefeito Eduardo Paes e pelo pastor Silas Malafaia, que é o responsável pela organização da Marcha. No ano passado, foram repassados 2,5 milhões de reais para o evento, sendo que Malafaia devolveu 500 000 reais aos cofres públicos.
Trazendo como tema “Jesus, uma vida com atitudes”, o evento também terá apoio da Rede Globo, o que pode garantir espaço em telejornais e inserções de anúncios durante a programação da emissora.
A proximidade de Malafaia com a política vem sendo comentada também por causa da celebração do casamento do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que foi realizada pelo pastor. A cerimônia aconteceu na noite da última quinta-feira (21), na casa de festas Mansão Rosa, no Alto da Boa Vista, no Rio.
De acordo com o iG, o motivo de Malafaia ter celebrado a união foi o fato de que a noiva, Michelle, 32 anos, é membro da igreja de Malafaia e queria ser casada pelo pastor.
- Eu também sempre gostei dele, de suas pregações e dos valores que defende. Ele está do lado da verdade – justificou o deputado, que assim como Silas Malafaia é um forte opositor de ativistas gays e também está no centro da polêmica sobre Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, atuando em defesa do presidente, o pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP).
As opiniões de Malafaia e Bolsonaro, a respeito do casamento e identidade familiar foram ressaltadas no discurso feito pelo pastor durante a cerimônia.
- O primeiro princípio é que Deus fez macho e fêmea. (…) Toda a História da civilização humana está sustentada no homem, na mulher e em sua prole. Deus só criou duas instituições na Terra: família e igreja. Família é homem, mulher e sua prole. Para a perpetuação da espécie, completude desse ser (…), o homem só se completa na mulher e a mulher só se completa no homem. O resto é blábláblá. Nada mais e nada menos – afirmou o pastor durante a celebração.
Por Dan Martins, para o Gospel+

ONG Rio de Paz organiza abaixo-assinado pela liberdade de missionários brasileiros presos no Senegal


A ONG brasileira Rio de Paz está liderando um movimento popular que pede pela libertação de dois missionários brasileiros que foram presos no Senegal no fim do ano passado por evangelizar crianças muçulmanas. O abaixo-assinado organizado pela Rio de Paz está circulando há menos de cinco dias e já conta com mais de 18 mil assinaturas.
O pastor José Dilson da Silva, líder do projeto Obadias, e a missionária Zeneide Moreira Novaes foram presos com acusação de tráfico de menores e formação de quadrilha. Os missionários atuavam na região de Mbur, no Senegal, pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT), segundo o The Christian Post.
Antônio Carlos Costa, presidente da ONG, criticou a inação do governo brasileiro no caso, e vai embarcar para Dakar na próxima semana para se encontrar com a família de José Dilson e também para tentar se encontrar com o missionário da prisão.
- Ouvimos manifestações oficiais, por exemplo, para defender um traficante brasileiro preso na Indonésia, o que eu considero legítimo. Mas esse caso tem o agravante de serem pessoas inocentes, missionários em uma missão humanitária. É muito importante que o governo brasileiro se sensibilize para a importância de uma ação rápida e efetiva”, questiona Costa, sobre o silêncio do governo sobre o caso durante estes quatro meses.
De acordo com o Itamaraty, a embaixada brasileira no Senegal já está fazendo o acompanhamento jurídico. Porém, o governo afirma que só é permitida a intervenção quando há desrespeito aos direitos humanos.
José Dílson é pastor presbiteriano, e trabalha há 21 anos como missionário em países da África, para onde levou toda a família.
A petição está sendo assinada, através deste LINK.
Por Dan Martins, para o Gospel+

12 março 2013

Uma revolução ainda por fazer


Toda mudança de paradigma civilizatório é precedido por uma revolução na cosmologia (visão do universo e da vida). O mundo atual surgiu com a extraordinária revolução que Copérnico e Galileo Galilei introduziram ao comprovarem que a Terra não era um centro estável mas que girava ao redor do sol. Isso gerou enorme crise nas mentes e na Igreja, pois parecia que tudo perdia valor. Mas lentamente impô-se a nova cosmologia que fundamentalmente perdura até hoje nas escolas, nos negócios e na leitura do curso geral das coisas. Manteve-se, porém, o antropocentrismo, a ideia de que o ser humano continua sendo o centro de tudo e as coisas são destinadas ao seu bel-prazer.

Se a Terra não é estável –pensava-se – o universo, pelo menos, é estável. Seria como uma incomensurável bolha dentro da qual se moveriam  os astros celestes e todas as demais coisas.

Eis que esta cosmologia começou a ser superada quando em 1924 um astrônomo amador Hubble comprovou que o universo não é estável. Constatou que todas as galáxias bem como todos os corpos celestes estão se afastando uns dos outros. O universo, portanto, não é estacionário como ainda acreditava Einstein. Está se expandindo em todas as direções. Seu estado natural é a evolução e não a estabilidade.

Esta constatação sugere que tudo tenha começado a partir de um ponto extremamente denso de matéria e energia que, de repente, explodiu (big bang) dando origem ao atual universo em expansão. Isso foi proposto em 1927 pelo  padre belga, o astrônomo George Lemaître o que foi considerado esclarecedor por Einstein e assumido como teoria comum. Em 1965 Penzias e Wilson demonstraram que, de todas as partes do universo, nos chega uma radiação mínima, três graus Kelvin, que seria o derradeiro eco da explosão inicial. Analisando o espectro da luz das estrelas mais distantes, a comunidade científica concluiu que esta explosão teria ocorrido há 13,7 bilhões de anos. Eis a idade do universo e a nossa própria, pois um dia estávamos, virtualmente, todos juntos lá naquele ínfimo ponto flamejante.

Ao expandir-se, o universo se auto-organiza, se auto-cria e gera complexidades cada vez maiores e ordens cada vez mais altas. É convicção de grande parte dos cientistas que, alcançado certo grau de complexidade, em qualquer parte, a vida emerge como imperativo cósmico. Assim também a consciência e a inteligência. Todos nós, nossa capacidade de amar e de inventar, não estamos fora da dinâmica geral do universo em cosmogênese. Somos partes deste imenso todo.

Uma energia de fundo insondável e sem margens – abismo alimentador de tudo -  sustenta e perpassa todas as coisas ativando as energias sem as quais nada existe do que existe.

A partir desta nova cosmologia,  nossa vida, a Terra e todos os seres, nossas instituições, a ciência e a técnica, a educação, as artes, as filosofias e religiões devem ser resignificadas. Tudo e tudo são emergências deste universo em evolução, dependem de suas condições iniciais e devem ser compreendidas no interior deste universo vivo, inteligente, auto-organizativo e ascendente rumo a ordens ainda mais altas.

Esta revolução não provocou ainda uma crise semelhante a do século XVI, pois não penetrou suficientemente nas mentes da maioria  da humanidade, nem da inteligentzia, muito menos nos empresários e nos governantes. Mas ela está presente no pensamento ecológico, sistêmico, holístico e em muitos educadores, fundando o paradigma da nova era, o ecozóico.

Por que é urgente que se incorpore esta revolução paradigmática? Porque é ela que  nos fornecerá a base teórica necessária para resolvemos os atuais problemas do sistema-Terra em processo acelerado de degradação. Ela nos permite ver nossa interdependência e mutualidade com todos os seres. Formamos junto com a Terra viva a grande comunidade cósmica e vital. Somos a expressão consciente do processo cósmico e responsáveis por este pedaço dele, a Terra, sem a qual tudo o que estamos dizendo seria impossível.  Porque não nos sentimos parte da Terra, a estamos destruindo. O futuro do século XXI e de todas as COPs dependerá da assunção ou não desta nova cosmologia. Na verdade só ela nos poderá salvar.

07 março 2013

O Outro: eu Mesmo

RESPOSTAS ÀS SUAS PERGUNTAS....

Porque existe tanto conflito entre as pessoas de religiões diferentes?

O mundo parece estar ficando cada vez mais louco a cada dia. Ninguém sabe o que está acontecendo e tudo está de cabeça pra baixo e confuso. Isso é o que dizem os jornais. Isso é real? E se for, existe algum equilíbrio intrínseco na vida que esteja mantendo tudo estável?
A mundo é o mesmo; tem sido sempre o mesmo – de cabeça pra baixo, maluco, insano. De fato, só uma coisa nova aconteceu no mundo:a consciência de que somos loucos, que estamos de cabeça pra baixo, que alguma coisa está basicamente errada conosco. E isso é uma grande bênção – essa consciência. É claro que isso é só um começo, apenas o abc de um longo processo, só uma semente, porém, imensamente fértil. O mundo nunca esteve tão cônscio de sua insanidade como está hoje. Isso tem sido sempre o mesmo. Em três mil anos o homem lutou cinco mil guerras.

Você pode dizer que essa humanidade é sã? A gente não pode lembrar de um tempo na história humana quando os povos não estivessem destruindo uns aos outros tanto em nome da religião ou em nome de Deus ou até mesmo em nome da paz, da humanidade, da irmandade universal. Belas palavras escondendo feias realidades! Os Cristãos matando Maometanos, Maometanos matando Cristãos, Maometanos matando Hindus, Hindus matando maometanos. Ideologias políticas, ideologias religiosas, ideologias filosóficas são apenas fachadas para assassinar – para assassinar de um modo justificado.

E todas essas religiões estiveram prometendo as pessoas, “Se você morrer numa guerra religiosa, seu paraíso está absolutamente assegurado. Matar numa guerra não é pecado; ser morto numa guerra é uma grande virtude”. Isso é pura estupidez! Porém, dez mil anos de condicionamento penetraram profundamente no sangue, nos ossos, na própria medula da humanidade. Cada religião, cada país, cada raça estiveram declarando, “Somos o povo escolhido de Deus. Somos o mais elevado, todo mundo está abaixo de nós”. Isso é insanidade e todo mundo tem sofrido por causa disso.

Os judeus têm sofrido imensamente devido a uma simples tolice que cometeram: a idéia de que “Somos o povo escolhido de Deus, somente nós”. Uma vez que você teve a idéia de ser o povo escolhido de Deus, então você não pode ser perdoado pelos outros porque eles também são o povo escolhido de Deus, e como decidir isso? Nenhum argumento pode ser conclusivo, e ninguém sabe onde Deus está escondido, assim você também não pode perguntar-lhe, ele não pode ser trazido para o tribunal para ser uma testemunha. Então, só a espada pode decidir. Quem for mais poderoso estará certo. Poder tem sido certo. Os Judeus realmente sofreram por séculos, mas o sofrimento não os mudou. Na verdade fortaleceu a idéia de que eles são o povo escolhido de Deus.

As mesmas pessoas que dizem a eles, “Vocês são o povo escolhido”, também dizem que o povo escolhido precisa passar por muitas provações, aflições, para provar o valor deles. Ouvi falar de um velho rabi – ele deve ter sido um homem muito são – orando a Deus. Ele estava orando por anos e anos e nunca pedia por coisa alguma – e você sabe, orar é uma espécie de chateação: você vai aborrecendo Deus todo dia, pela manhã, à tarde, à noite, na madrugada, cinco vezes ao dia. Deus deve estar ficando cansado, completamente entediado...

E o rabi não estava pedindo coisa alguma; senão haveria um jeito de resolver. Se ele estivesse pedindo por algo isso teria sido dado. Mas ele não pediu coisa nenhuma, apenas orando. Finalmente Deus lhe perguntou, “Porque você não me apresenta suas necessidades? O que você quer?” E o velho rabi disse, “Só uma coisa. Não chegou a hora de você escolher algum outro povo? Por favor, escolha outro povo para você. Nós já sofremos tanto!”

Contudo, isso não é assim somente com os Cristãos, Judeus, Maometanos e Hindus; é exatamente o mesmo com todos os povos que existiram até agora. O ego racial, o ego religioso, o ego espiritual é muito mais perigoso do que o ego individual, porque o ego individual é bruto. Você pode vê-lo – todos podem vê-lo, ele é tão visível na superfície. Mas quando o ego se torna racial – “Hinduismo é grande” – você não acha que você esteja declarando alguma coisa para si mesmo. Indiretamente você está declarando, “Sou o maior porque sou um Hindu e Hinduismo é grande”. Essa é uma maneira indireta, uma maneira sutil, esperta: “Sou o maior porque sou Japonês, porque Japoneses são os descendentes diretos do Deus sol”, ou, “Sou um Chinês e os Chineses são o povo mais civilizado, o mais culto”.

Quando os ocidentais alcançaram a China pela primeira vez, olhando para os Chineses, eles riram. Eles pareciam mais caricaturas; pareciam mais como desenho animado do que como homens – apenas quatro ou cinco cabelos pendurados na cara deles e isso é toda sua barba! Que espécie de pessoas são essas? Os primeiros europeus escreveram em seus diários, “Parece que descobrimos o elo perdido entre o homem e os macacos”. E o que os Chineses estavam escrevendo em seus jornais?

Até o imperador da China estava muito interessado de ver os Europeus porque ele tinha ouvido muitas histórias sobre eles. Eles foram convidados para sua corte, não porque ele respeitava os Europeus, mas só para ver que tipo de pessoas eles eram. Nunca antes...! E ele não pôde conter seu riso; ele começou a rir quando viu os Europeus. Os Europeus ficaram muito embaraçados: “Porque ele está rindo?” Disseram a eles, “Esse é o jeito dele apreciar. Ele sempre ri, desfruta; esse é o jeito dele dar boas vindas aos hóspedes”. Mas a realidade era que ele não podia acreditar que esses eram seres humanos!

Ele perguntou a seu povo, “Vocês os trouxeram das selvas Africanas? Eles parecem com macacos!” Eis como o ego funciona: o outro é sempre reduzido ao nível mais baixo possível; e comparado com o outro, a gente se sente mais elevado.
Você diz, “O mundo parece estar ficando cada vez mais enlouquecido a cada dia”.
Isso não está correto; o mundo sempre foi assim.

Só uma coisa nova está acontecendo, e essa é uma bênção, não é uma maldição de jeito nenhum. Pela primeira vez em toda história da humanidade, algumas pessoas estão se tornando conscientes de que a maneira que existimos até agora está de algum modo errado; alguma coisa importante está faltando em nossa própria fundação.

Existe alguma coisa que não nos permite crescer como seres humanos sadios. Em nosso próprio condicionamento estão as sementes da insanidade. Toda criança nasce sã, e então, lentamente, nós a civilizamos – chamamos isso de processo de civilização. Nós a preparamos para fazer parte de uma grande cultura, de uma grande igreja, de um grande estado ao qual pertencemos.

Toda nossa política é estúpida, e assim a criança se torna estúpida. Toda nossa educação é feia. Nossos políticos não significam nada a não ser ambição, ambição nua – ambição por poder. E somente os tipos mais rasteiros de pessoas se interessam pelo poder. Somente as pessoas que estão sofrendo de um profundo complexo de inferioridade se tornam políticos. Eles querem provar que não são inferiores; eles querem provar isso para os outros, eles querem provar para si mesmos que não são inferiores, que são superiores.

Mas qual é a necessidade de provar isso se você é superior? O homem superior não tenta provar coisa nenhuma, ele está tão à vontade com sua superioridade. Isso é o que diz Lau Tsu; O homem superior não está nem mesmo cônscio de sua superioridade, não há nenhuma necessidade disso. É somente a pessoa doente que começa a pensar em saúde; a pessoa sadia nunca pensa sobre saúde. A pessoa saudável não está auto consciente sobre sua saúde, só o doente, só o enfermo. A pessoa bonita, a pessoa realmente bonita não está auto consciente sobre a beleza dele ou dela. Só a pessoa feia que está constantemente preocupada e fazendo todo esforço para provar que não é assim.

De fato, provar aos outros que “Não sou inferior, não sou feio”, ele está tentando provar isso a si mesmo. Os outros funcionam como um espelho. Se os outros pudessem dizer, “Sim, você é o maior...” Mas eles só dirão isso quando você for poderoso, quando você for rico; do contrário eles não vão dizer coisa alguma. Quem está interessado em seu ego? Eles estão interessados no ego deles, mas relutantemente, quando você tem poder para destruir, eles têm que aceitar.

Adolf Hitler era louco, mas ninguém na Alemanha ousou dizer isso. Muitos perceberam que ele era louco, mas só na hora que ele foi derrotado e cometeu suicídio, muitas pessoas começaram a escrever que elas sempre souberam disso. Até mesmo seus próprios médicos que nunca ousaram dizer ao próprio Hitler – ao menos eles deviam dizer a verdade, eles eram os médicos – eles não disseram que ele estava doente, gravemente doente, e não somente fisiologicamente, mas psicologicamente também.

Ele sofria com muitos pesadelos, ele estava constantemente com receio de ser assassinado. Ele estava obcecado com a idéia de que ele iria ser assassinado, tanto que ele nunca se casou. Ele só se casou quando decidiu cometer suicídio, apenas três horas antes. Para evitar ter uma mulher no mesmo quarto, ele nunca se casou – porque quem sabe, a mulher pode ser uma espiã, uma inimiga, e enquanto ele estiver dormindo ela pode matá-lo, envenená-lo.

Ele nunca confiou nem na mulher que fingia amar. Ele não tinha amigos, porque ser amistoso com alguém significa ter que confiar, e ele era tão desconfiado. Os políticos são insanos, os padres também são insanos....

A humanidade sempre foi insana. Sempre permaneceu de cabeça pra baixo e confusa, porque vocês foram criados sobre mentiras. Mas uma coisa boa está acontecendo atualmente: pelo menos alguns jovens inteligentes estão se tornando conscientes que todo nosso passado foi errado e precisa de uma mudança radical. “Precisamos de uma descontinuidade de nosso passado. Queremos começar renovados, precisamos começar renovados. Todo o passado foi um experimento de total futilidade!”

Uma vez que aceitamos a verdade como ela é, o homem pode tornar-se são. O homem nasce são; nós o tornamos louco. Uma vez que aceitamos que não existem nações e nenhuma raça, o homem ficará muito calmo e quieto. Toda essa violência e agressão desaparecerão. Se aceitarmos o corpo humano, sua sexualidade, naturalmente, então todo tipo de estupidez pregado em nome da religião irá se evaporar.

Noventa e nove por cento das doenças psicológicas existem por causa da repressão sexual do homem. Precisamos tornar o homem livre de seu passado. O que quer que a sociedade tenha feito com você tem que ser desfeito. Sua consciência precisa ser limpa, esvaziada para que você se torne como um espelho puro refletindo a realidade. Ser capaz de refletir a realidade é conhecer Deus. Deus é outro nome da realidade: daquilo que é a base e a essência de todas as coisas que existem de verdade. E um homem é realmente saudável quando ele conhece a verdade.

Verdade traz liberação.
Verdade traz sanidade.
Verdade traz inteligência.
Verdade traz inocência.
Verdade traz felicidade.
Verdade traz celebração.
Precisamos transformar toda essa terra num tremendo festival, e isso é possível porque o homem traz o que é necessário para transformar essa terra num paraíso

05 março 2013

Existem evidências Históricas para a ressurreição de Cristo?


 O debate é uma antiga forma de discussão que combina elementos de informação, educação, esperança de convencimento alheio e entretenimento. Os filósofos gregos, os “sofistas”, eram excelentes nos debates, e os diálogos platônicos e as dialéticas aristotélicas eram formas literárias refinadas de debate. Os cristãos incorporaram a forma literária de debate e debateram sobre um grande número de questões teológicas e filosóficas. As universidades medievais eram lotadas com estudantes e professores que queriam debater. Alguns cristãos medievais pensavam que se eles simplesmente pudessem discursar bem para a comunidade judaica em um debate, as massas de judeus então se converteriam para o Evangelho cristão. Em um famoso debate no século XIII, um frade dominicano desafiou um notável rabino para um debate se Jesus era ou não o Messias. O rabino hesitou em aceitar debater, sabendo que se ele vencesse o debate apresentando boas razões do por que Jesus NÃO era o Messias, ele e seus companheiros judeus sairiam perdendo de qualquer forma, e foi exatamente isto o que ocorreu: o rabino venceu o debate, o frade perdeu, e então os cristãos queimaram as casas e os negócios dos judeus. 
Meu debate favorito aconteceu em Cincinnati, em 1834, quando Alexander Capmbell, o fundador da denominação protestante “The Disciples of Christ” [Os Discípulos de Cristo] debateu com o bispo católico de Cincinnati, John Purcell, sobre a questão se a Igreja católica era o anti-Cristo e a Besta vinda do mar. O debate durou seis dias – seis horas em cada dia – e foi impresso em um volume de 500 páginas. Ambos os debatedores viveram por muitos anos após o debate e nenhum deles jamais cessou de falar sobre a questão. 
Desde minha conversão, eu já acreditava na ressurreição de Jesus com base em minha experiência pessoal, e eu ainda penso que esta abordagem experimental sobre a ressurreição é uma maneira perfeitamente válida para saber que Cristo ressuscitou. Esta é a maneira pela qual a maioria dos cristãos atualmente sabe que Jesus está vivo. Mas, como resultado de meus estudos, eu percebi que uma extraordinária argumentação pode ser proposta para a ressurreição de Jesus de forma histórica também, eu espero que você entenda que a ressurreição de Jesus é a melhor explicação para certos fatos estabelecidos sobre Jesus.
Por agora, eu quero esboçar brevemente como o argumento histórico para a ressurreição de Jesus se apresenta. Ao construir uma argumentação para a ressurreição de Jesus, é importante fazer uma distinção entre evidência e a melhor explicação para a evidência. Esta distinção é importante, pois na argumentação em questão a evidência é relativamente não-controversa. Como veremos, a evidência é aceita pela maioria dos estudiosos. Por outro lado, a explicação para a evidência é controversa. Que a ressurreição é a melhor explicação para a evidência é uma questão controversa. Embora Dr. Ehrman diga que não possa existir qualquer evidência histórica para a ressurreição, veremos que o que ele realmente quer dizer com suas palavras é que a ressurreição não pode ser a melhor explicação para a evidência, não que não exista evidência.
Prossigo, então, para meu primeiro ponto, a saber:
(I) Existem quatro fatos históricos que precisam ser explicados por alguma hipótese histórica adequada:
- O sepultamento de Jesus.
- A descoberta de seu túmulo vazio.
- Suas aparições 
post-mortem.
- A origem da crença dos discípulos em sua ressurreição.
Agora, vamos analisar este primeiro ponto mais de perto. Eu quero compartilhar quatro fatos que são largamente aceitos pelos historiadores atualmente.
Fato #1: Após sua crucificação Jesus foi sepultado por José de Arimatéia em uma tumba. Os historiadores sustentam este fato baseando-se em evidencias como:
1. O sepultamento de Jesus é atestado multiplamente por fontes primitivas independentes – Nós temos quatro biografias de Jesus, por Mateus, Marcos, Lucas e João, que formam o Novo Testamento juntamente com várias cartas do apóstolo Paulo. O relato do sepultamento é uma parte do relato de Marcos sobre a história do sofrimento e morte de Jesus. Trata-se de uma fonte muito próxima aos acontecimentos que provavelmente é baseada no testemunho de um observador dos eventos e que, sobre a qual, o comentarista Rudolf Pesch data para algum momento entre sete anos após a crucificação. Além disso, Paulo cita uma fonte extremamente antiga para o sepultamento de Jesus que a maioria dos estudiosos data para algum momento entre cinco anos após a crucificação de Jesus. Testemunhos independentes sobre o sepultamento de Jesus por José de Arimatéia são também fundamentados nas fontes por trás de Mateus e Lucas e o evangelho de João, para não citar o evangelho apócrifo de Pedro. Assim, nós temos pelo menos cinco notáveis fontes independentes sobre o sepultamento de Jesus, algumas extremamente próximas ao evento da crucificação.
2. Como um membro do Sinédrio Judaico que condenou Jesus, José de Arimatéia provavelmente não é uma invenção cristã – Existia uma hostilidade compreensível no início na igreja em relação aos líderes judeus. Aos olhos dos cristãos, eles planejaram a condenação judicial de Jesus. Assim, de acordo com o estudioso do Novo Testamento Raymond Brown, o sepultamento de Jesus por José é “muito provável”, uma vez que é “quase inexplicável” porque os cristãos inventariam uma história sobre um membro do Sinédrio Judaico que fez um bem a Jesus.
Por estas e outras razões, a maioria dos críticos do Novo Testamento concordam que Jesus foi sepultado por José de Arimatéia em uma tumba. De acordo com John A. T. Robinson da Cambridge University, o sepultamento de Jesus em sua tumba é “um dos mais antigos e melhor-atestados fatos sobre Jesus”.
Fato #2: No domingo após a crucificação, a tumba de Jesus foi encontrada vazia por um grupo de seguidoras de Jesus. Entre as razões que levaram a maioria dos estudiosos a esta conclusão estão:
1. A tumba vazia também é atestada multiplamente por fontes antigas independentes – A fonte de Marcos não terminou com o sepultamento, mas com a história da tumba vazia, que está ligada à história do sepultamento verbal e gramaticalmente. Além disso, Mateus e João contêm fontes independentes sobre a tumba vazia; esta história também é mencionada nos sermões nos Atos dos Apóstolos (2.29; 13.36); e esta é implícita por Paulo em sua primeira carta à igreja de Corinto (I Co. 15.4). Assim, novamente nós temos múltiplas fontes antigas atestando o fato da tumba vazia.
2. A tumba foi descoberta vazia por mulheres – Na sociedade judaica patriarcal o testemunho de mulheres não possuía consideração. De fato, o historiador judeu Josefo disse que não era permitido às mulheres servirem como testemunhas em um tribunal judaico. À luz deste fato, quão extraordinário é o fato de terem sido mulheres quem descobriram a tumba vazia de Jesus. Qualquer invenção posterior certamente colocaria discípulos homens como Pedro e João como descobridores da tumba vazia. O fato de terem sido mulheres, mais do que homens, que descobriram a tumba vazia, é melhor explicado pelo fato de que elas eram as principais testemunhas para o fato da tumba vazia, e os escritores dos evangelhos sinceramente relataram isto, para eles, a descoberta da tumba pelas mulheres foi um fato incomodo e embaraçoso.
Eu poderia continuar, mas eu acho que foi dito o suficiente para indicar porque, nas palavras de Jacob Kremer, um especialista austríaco sobre a ressurreição, “a confiabilidade das narrativas bíblicas em relação à tumba vazia é sustentada firme-mente pela grande maioria dos exegetas”